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Polícia Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2014, 09:16 - A | A

Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2014, 09h:16 - A | A

Rapaz é suspeito de espancar namorada; jovem passa por cirurgia na Santa Casa

Anahi Zurutuza e Juliana Rezende - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A estudante de Engenharia Civil Giovanna Nantes Tresse de Oliveira, 19 anos, não teve um bom início de ano. Após uma discussão com o namorado, ela teria sido espancada por Matheus George Tannous, 19, que nega as acusações e afirma que a jovem caiu com o rosto no chão. Giovanna fraturou vários ossos da face e passa por cirurgia no maxilar, na manhã desta segunda-feira (6), na Santa Casa de Campo Grande.

Conforme os relatos do pai da garota, Luiz Carlos de Oliveira, 45 anos, a briga aconteceu no dia 31 de dezembro. A jovem deu entrada em estado grave, na Santa Casa, às 2h do dia 1º.

Oliveira conta que na madrugada da virada do ano, recebeu ligação de Matheus Tannous. Chorando, ele dizia que a namorada havia sofrido um acidente e caído no chão. Ao chegar no hospital para ver a filha, policiais que estavam no local disseram que uma queda jamais provocaria “o estrago” feito no rosto da moça e que este parecia ser um típico caso de agressão. O mesmo disseram os profissionais de saúde que atenderam a garota.

Tannous e Giovanna moram juntos há cerca de um ano, em apartamento situado centro da Capital.

O motivo da discussão seria ciúmes. A jovem primeiro foi socorrida por um médico que mora no mesmo condomínio onde vive o casal. Na madrugada do dia 1º, o namorado da garota pediu ajuda ao porteiro, que acionou este morador.

Segundo o pai, o médico vizinho do casal disse que “o cenário era de terror”.

“Os dois tinham bebido conhaque”, conta o pai, que afirma nunca ter suspeitado da índole do genro e jamais imaginado que ele fosse capaz de agredir a filha. “O rosto dela esta uma bola. O aparelho dela chegou a grudar na boca”, descreve Oliveira.

O pai de Giovanna diz que "tudo indica" que a acadêmica de Engenharia realmente foi agredida, mas que prefere esperar laudo do exame de corpo de delito do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) para comprovar as suspeitas.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

(matéria editada às 10h34min para acréscimo de informação)

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