Um acidente registrado por volta das 7h deste sábado (6) resultou na morte de Gislaine dos Santos de Aquino, de 24 anos que pilotava a motocicleta Twitter de cor vermelha de placa HSS-8701.
O fato aconteceu na confluência das Ruas Visconde de Cairu com a Manoel Garcia de Souza, no Jardim Monumento, por onde trafegava a carreta de placas NRI-9751, dirigido por César Moreira Andrade, de 62 anos.
Lúcido, César deu ampla explicação aos policiais de trânsito que atenderam a ocorrência e segundo o mesmo, ele teria desviado a rota, saindo da Avenida Guaicurus, para chegar ao rodoanel e na Rua Visconde, ao atravessar a Manoel Garcia, ele seguia pela preferencial e justamente no cruzamento, ele teria apenas sentido o impacto mas não teve tempo de desviar.
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Foto: Reginaldo Coelho/Capital News
Gislaine dos Santos seguia na Rua Visconde e não respeito os sinais horizontal e vertical de PARE e colidiu violentamente na carreta.
Segundo César, a moça de 24 anos, teria se chocado no primeiro momento contra o tanque de combustível do “cavalo” e com o impacto, ela foi “empurrada” para baixo da carrega que passou sobre o corpo da mesma.
“Se fosse na frente teria freado, mas ela (Gislaine) bateu no gomo e foi jogada para baixo do caminhão’, explicou César.
O motorista não quis se aprofundar no assunto, mas ele teria ouvido que Gislaine havia passado a noite em uma festa de onde teria saído após a ingestão de bebida alcoólica.
MOTOQUEIROS
Logo após o violento choque que resultou na morte de Gislaine que morreu no local,César disse que um grupo de motoqueiros tentou pressioná-lo pelo acontecimento, mais os ânimos logo foram serenados.
“Eles (motoqueiros) tentaram me pressionar, mas depois eles mesmos viram que ela estava errada. Eles ainda tentaram prestar socorro mas quando mexeram com ela, eu acho que ela deu o último suspiro e morreu”, disse César.
Apesar da lucidez o motorista demonstrava muita tristeza e a todo instante, frisava que poderia ser parente dele.
“Podia ser da minha família. Dirijo há 30 anos e nunca passei por essa situação. Só essa carreta eu dirijo há sete anos transportando cimento de Curitiba”, explicou o motorista da carreta.
O pai de Gislaine chorou copiosamente ao ver o corpo da filha jaz e sem vida sendo removido pela equipe dos agentes funerários acabou desmaiando no local.
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Foto: Reginaldo Coelho/Capital News
O caso foi atendido pelo Delegado Camilo Kettenherber, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), localizada no bairro Piratininga.
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Foto: Reginaldo Coelho/Capital News
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Foto: Reginaldo Coelho/Capital News
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Foto: Reginaldo Coelho/Capital News