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Quinta-feira, 22 de Julho de 2010, 10h:08 - A | A

Entrega de embalagens de agrotóxicos em MS cresce 19% no 1º semestre de 2010 com relação ao de 2009

Marcelo Eduardo - Capital News

Trabalho de entrega de embalagens de produtos agrotóxicos em Mato Grosso do Sul registra aumento no primeiro semestre deste ano, segundo levantamento divulgado nessa quarta-feira (21) pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev). Conforme o anúncio, o crescimento é de 19% se comparada ao mesmo período de 2009.

Com este índice, o Estado está em oitavo lugar no ranking dentre os que mais destinam estas mercadorias para reciclagem. São 1.208 toneladas de janeiro a junho deste ano.

Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia, estão à nossa frente ainda. Juntos, representam 84,9% do total devolvido em todo o Brasil: que é de 16.837 toneladas.

Via assessoria de imprensa do instituto, o coordenador regional de Operações da Inpev, Hamilton Rondon, afirma que o aumento é significativo. “A cada mês há um aumento na devolução de embalagens vazias, o que representa uma maior conscientização de agricultores em relação ao meio ambiente.”

De acordo com a lei federal específica sobre o assunto, o produtor rural pode fazer a devolução até um ano após a compra do produto.

Se não obedecer às normas, pode receber multa de até R$ 13 mil.

O recolhimento é promovido pelo governo Federal para tentar diminuir a quantidade de lixo tóxico causado pela reutilização ou queima das embalagens. Por conta disso, a devolução é obrigatória.

A utilização do produto também é controlada por lei federal. Normas do Ministério do Meio Ambiente estabelece que, para alguns produtos, os empregados precisam usar roupa especifica para proteção como máscara, luva e botas de borracha.

Conforme alerta o instituto, antes da devolução, a embalagem deve ser lavada três vezes e depois perfurada. O processo é para que não fique nenhum resíduo dentro e também para que a embalagem não seja reutilizada.


Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

 

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