Agência Palmeiras
Alexandre Mattos, preisdente Maurício Galiotte e técnico Luiz Felipe Scolari
A crise financeira que preocupa quase todos os clubes de futebol do Brasil parece passar longe do Palmeiras, decacampeão brasileiro. O Verdão tem, anos após anos, batido recorde de receita e foi assim em 2018. Para a próxima temporada, é esperado superávit de R$ 15 milhões em relação ao apurado esse ano e, na conta, não estão valores relacionados com as transmissões em TV aberta e pay-per-view, ainda em negociação.
O Conselho Deliberativo do Verdão aprovou por unanimidade a previsão orçamentária para 2019. Os números chegam à R$ 561 milhões sem contar a verba que chegaria com o possível, porém complicado, acordo com a TV Globo. As negociações sobre os direitos de transmissão dos jogos do Palmeiras pela emissora segue sem avançar e, caso acontece, a receita, consequentemente, subirá ainda mais.
Recordes
A temporada de 2017, mesmo sem títulos, havia sido até então a mais rentável para o clube paulista. Foram arrecadados cerca de R$ 531 milhões, primeira vez que ultrapassou a marca do meio bilhão de reais, colocando a marca Palmeiras como uma das 1000 maiores empresas do Brasil pela revista Exame. O Flamengo foi o outro clube de futebol nesta lista.
Neste ano, com o título brasileiro a transferências no meio do ano, o recorde foi atingido com certa folga já no mês de outubro, ficando bem acima da previsão inicial de R$ 477 milhões. Foram arrecadados R$ 145 milhões com as vendas de Tchê Tchê, Keno, Róger Guedes, Daniel Fuzato, João Pedro e Fernando e, desse valor, R$ 108 milhões ficaram no Palmeiras. A taça do Brasileirão rendeu mais R$ 28 milhões entre premiações da CBF e do patrocinador. A isso soma-se ainda a exposição do patrocínio, bilheteria e Sócio Avanti. Ao todo, o valor alcançado é de R$ 550 milhões, podendo ultrapassar os R$ 600 milhões ao fim da temporada.
