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Marco Eusébio Sábado, 19 de Setembro de 2009, 12:17 - A | A

Sábado, 19 de Setembro de 2009, 12h:17 - A | A

Acrissul realizará 1ª Expo MS em Campo Grande

Marco Eusébio

Acrissul realizará 1ª Expo MS em Campo Grande

O presidente Chico Maia e diretores da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul anunciarão em café da manhã na segunda-feira (21) à imprensa na sede da Acrissul a programação completa da 1ª Expo MS. A feira será realizada o dia 2 ao dia 12 de outubro no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. À convite do colega José Roberto dos Santos, assessor de imprensa da Acrissul, devo estar lá. Será a partir das 8 horas.

 

Paulo Telles explica... Santos não vem a MS

Contestado por leitores atentos sobre nota divulgada hoje no blog informando que o jogo Santos x Coritiba poderia ser realizado em Mato Grosso do Sul, conforme divulgou o portal Record MS com base em matéria da Folha de S.Paulo, telefonei agora há pouco para Paulo Sérgio Telles, dono da Soccer MS, que realmente negociou o mando de campo de partida entre os dois clubes que era do Coritiba.

"Se divulgaram isso tá errado. O jogo Coritiba x Santos, cujo mando era do Coritiba, aconteceu no dia 5 de agosto, na cidade de Cascavel (PR). Foi o jogo das máscaras", explicou Telles. Pedimos desculpas aos leitores por ter ido no embalo da notícia divulgada pelo portal MS Record que se confundiu com o texto mal esclarecimento da matéria divulgada hoje pela Folha de S. Paulo sob o título "Mando de partida vira ativo de 'pequenos'"

Veja o trecho da matéria da Folha Online:

""Mato Grosso do Sul não tem time na primeira divisão do Brasileiro. O público daqui quer assistir a grandes jogos", afirmou o empresário Paulo Sérgio Telles, dono da Soccer MS, também especializada na compra de mandos.

No mês passado, o Coritiba foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva e perdeu o mando de um jogo. Contra o Santos, teria de atuar a pelo menos 500 km de Curitiba. Entrou em cena a Soccer MS.

- 'O Coritiba não tem experiência para fazer jogos fora. Daí a parceria. Fomos contratados, adiantamos uma quantia e ficamos com parte da renda', disse Telles, sem revelar o percentual que sua firma levou."

 
PTB quer juiz Odilon e descarta apoio à André

- “Gostaria de deixar aqui esse convite para o Odilon. Se ele vier para o nosso partido, poderá disputar o governo. Ou o Senado também, se ele quiser.” O convite ao juiz federal Odilon de Oliveira foi feito, via imprensa, pelo presidente nacional do PTB e ex-deputado federal fluminense Roberto Jefferson, em entrevista nesta manhã de sábado, no saguão do Hotel Jandaia, em Campo Grande, antes de seguir para Aquidauana, onde participa, a partir das 14h, do 2º Encontro Estadual do Partido Trabalhista Brasileiro para tratar das eleições de 2010. Jefferson descartou apoio do PTB à reeleição do governador André Puccinelli (PMDB) dizendo que o "bonde dele está cheio" e que "o italiano é muito ditador”; disse que a sigla pode indicar o vice de Zeca do PT ou de Marisa Serrano (PSDB), caso esta se decida a disputar o governo; e afirmou que o partido está com a reeleição do senador Delcídio do Amaral (PT) e não abre.


Porque gaúcho gosta de chimarrão

(Em homenagem à Semana Farroupilha, que termina neste domingo)

 

O mate, ou chimarrão não é uma bebida.


Bueno, sim, pois é um líquido e entra pela boca, porém não é uma bebida.


No Rio Grande do Sul e nos paises cisplatinos, ninguém toma mate porque tem sede. É mais um costume, como coçar-se.


O mate faz exatamente o contrário da televisão: te faz conversar se estás com alguém e te faz pensar quando estás solito.


O mate ou chimarrão é feito com a erva mate, a qual é encontrada principalmente no sul do Brasil e norte da Argentina.


É uma bebida genuinamente nativa, sendo o mais antigo e tradicional dos hábitos gauchescos.


É um legado dos índios Guaranis e esse costume foi fortalecido e expandido pelos espanhois e jesuitas.


Quando chega alguém na tua casa, a primeira frase é “buenas” e a segunda é: vamos matear?


Isto se passa em todas as casas, seja de rico ou de pobre.


Passa entre mulheres e homens sérios ou imaduros, velhos ou jovens.


É a unica bebida compartilhada entre pais e filhos sem discussão e onde ninguém “enche a cara”.


Chimangos ou maragatos, gremistas ou colorados cevam mate sem entreveros. No inverno ou no verão


É a unica coisa em que nos parecemos vítimas e carrascos; bons e maus.


Quando tens um filho, começas a dar mate quando ele te pede. Se o dá morno com algum açúcar, se sentem grandes. E tu sentes um orgulho enorme quando um piazito teu começa a chupar o mate, parece que o coração te sai do corpo.


Depois com os anos, eles elegem se o tomam amargo ou doce, muito quente ou tererê, com casca de laranja ou limão ou ainda com alguma planta medicinal misturada à erva.


Quando conheces alguém e não tens confiança, ao convida-lo para um mate perguntas:


-Doce ou amargo?


E se o outro responde:


-Como tu tomas.


É um bom sinal.


Nas casas do Rio Grande do Sul sempre há erva mate.


A erva é a única que há sempre, com inflação, com fome, com militares, com democracia, com “mensalões”, ou com quaisquer de nossas pestes e maldições eternas. E se um dia não houver, um vizinho têm e te dá, pois a erva não se nega a ninguém.


O Rio Grande do Sul é um dos poucos lugares do mundo onde a transformação de uma criança para um homem ocorre num dia em particular.


Esse dia não é o dia em começastes a fumar, ou usar calças, ou quando fizestes circuncisão, ou entrasse para a universidade ou começou a viver longe dos pais.


Começamos a ser grandes no dia que temos a necessidade de tomar, pela primeira vez, um mate solito.


Não é casualidade. No dia que uma criança põe a chaleira no fogo e toma seu primeiro mate sem que haja nada em casa, nesse minuto é que descobre que tem alma.


Ou está morto de medo, ou está morto de amor, ou algo: porém não é um dia qualquer.


Poucos são os que se recordam desse dia, mas em todos há uma revolução por dentro a partir desse dia.


O simples mate é nada mais nada menos que uma demonstração de valores…
É a solidariedade de bancar o mate lavado porque a charla é boa. A charla, não o mate.


É o respeito pelos tempos para falar e escutar, tu falas enquanto o outro toma, até que num momento dizes:


-Basta, troca a erva!.


É o companheirismo nesse momento.

É a sensibilidade da água quase fervendo.

É o carinho para perguntar:


-Está quente, não?.


É a modéstia de quem ceva o melhor mate.

É a generosidade de servir até o final.

É a hospitalidade do convite.

É a justiça de um por um.

É a obrigação de dizer obrigado ao menos uma vez ao dia.

É a atitude ética, franca e leal de encontrar-se sem maiores pretensões, de compartilhar.

 

(*Sugestão enviada pelo amigo Jary Castro. Gaúcho sul-mato-grossense, ou vice-versa, não importa. importa é ser brasileiro que, porque ama, respeita o Brasil. Engenheiro civil de profissão. Atualmente presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso do Sul/Crea-MS. A ele e a todos os gaúchos e gaúchas, ou não, que, em qualquer lugar do mundo, fazem questão de amar o fato de ser brasileiro(a): sinceros parabéns deste blogueiro, paulista de Santo André; sul-mato-grossense e pantaneiro de adoção e coração. Com muito orgulho dessas misturas; Ingredientes de genuinos brasileiro(a)s!)

 

(Alterada às 21h para esclarecimento sobre nota relacionada ao jogo Santos x Coritiba)

  

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Nascido em Santo André (SP) e radicado em Campo Grande (MS) desde a adolescência, Marco Eusébio é um dos mais experientes jornalistas de Mato Grosso do Sul. Com um estilo refinado e marcante de escrever, ficou conhecido como autor de uma das mais lidas colunas divulgadas em sites de notícias do estado. Agora em formato “in blog” amplia a comunicação com seus leitores através deste Portal www.marcoeusebio.com.br ativado no dia 29/2/2009.

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