O presidente Chico Maia e diretores da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul anunciarão em café da manhã na segunda-feira (21) à imprensa na sede da Acrissul a programação completa da 1ª Expo MS. A feira será realizada o dia 2 ao dia 12 de outubro no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. À convite do colega José Roberto dos Santos, assessor de imprensa da Acrissul, devo estar lá. Será a partir das 8 horas.
Paulo Telles explica... Santos não vem a MS
Contestado por leitores atentos sobre nota divulgada hoje no blog informando que o jogo Santos x Coritiba poderia ser realizado em Mato Grosso do Sul, conforme divulgou o portal Record MS com base em matéria da Folha de S.Paulo, telefonei agora há pouco para Paulo Sérgio Telles, dono da Soccer MS, que realmente negociou o mando de campo de partida entre os dois clubes que era do Coritiba.
"Se divulgaram isso tá errado. O jogo Coritiba x Santos, cujo mando era do Coritiba, aconteceu no dia 5 de agosto, na cidade de Cascavel (PR). Foi o jogo das máscaras", explicou Telles. Pedimos desculpas aos leitores por ter ido no embalo da notícia divulgada pelo portal MS Record que se confundiu com o texto mal esclarecimento da matéria divulgada hoje pela Folha de S. Paulo sob o título "Mando de partida vira ativo de 'pequenos'"
Veja o trecho da matéria da Folha Online:
""Mato Grosso do Sul não tem time na primeira divisão do Brasileiro. O público daqui quer assistir a grandes jogos", afirmou o empresário Paulo Sérgio Telles, dono da Soccer MS, também especializada na compra de mandos.
No mês passado, o Coritiba foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva e perdeu o mando de um jogo. Contra o Santos, teria de atuar a pelo menos 500 km de Curitiba. Entrou em cena a Soccer MS.
- 'O Coritiba não tem experiência para fazer jogos fora. Daí a parceria. Fomos contratados, adiantamos uma quantia e ficamos com parte da renda', disse Telles, sem revelar o percentual que sua firma levou."
PTB quer juiz Odilon e descarta apoio à André
- “Gostaria de deixar aqui esse convite para o Odilon. Se ele vier para o nosso partido, poderá disputar o governo. Ou o Senado também, se ele quiser.” O convite ao juiz federal Odilon de Oliveira foi feito, via imprensa, pelo presidente nacional do PTB e ex-deputado federal fluminense Roberto Jefferson, em entrevista nesta manhã de sábado, no saguão do Hotel Jandaia, em Campo Grande, antes de seguir para Aquidauana, onde participa, a partir das 14h, do 2º Encontro Estadual do Partido Trabalhista Brasileiro para tratar das eleições de 2010. Jefferson descartou apoio do PTB à reeleição do governador André Puccinelli (PMDB) dizendo que o "bonde dele está cheio" e que "o italiano é muito ditador”; disse que a sigla pode indicar o vice de Zeca do PT ou de Marisa Serrano (PSDB), caso esta se decida a disputar o governo; e afirmou que o partido está com a reeleição do senador Delcídio do Amaral (PT) e não abre.
Porque gaúcho gosta de chimarrão
(Em homenagem à Semana Farroupilha, que termina neste domingo)
O mate, ou chimarrão não é uma bebida.
Bueno, sim, pois é um líquido e entra pela boca, porém não é uma bebida.
No Rio Grande do Sul e nos paises cisplatinos, ninguém toma mate porque tem sede. É mais um costume, como coçar-se.
O mate faz exatamente o contrário da televisão: te faz conversar se estás com alguém e te faz pensar quando estás solito.
O mate ou chimarrão é feito com a erva mate, a qual é encontrada principalmente no sul do Brasil e norte da Argentina.
É uma bebida genuinamente nativa, sendo o mais antigo e tradicional dos hábitos gauchescos.
É um legado dos índios Guaranis e esse costume foi fortalecido e expandido pelos espanhois e jesuitas.
Quando chega alguém na tua casa, a primeira frase é “buenas” e a segunda é: vamos matear?
Isto se passa em todas as casas, seja de rico ou de pobre.
Passa entre mulheres e homens sérios ou imaduros, velhos ou jovens.
É a unica bebida compartilhada entre pais e filhos sem discussão e onde ninguém “enche a cara”.
Chimangos ou maragatos, gremistas ou colorados cevam mate sem entreveros. No inverno ou no verão
É a unica coisa em que nos parecemos vítimas e carrascos; bons e maus.
Quando tens um filho, começas a dar mate quando ele te pede. Se o dá morno com algum açúcar, se sentem grandes. E tu sentes um orgulho enorme quando um piazito teu começa a chupar o mate, parece que o coração te sai do corpo.
Depois com os anos, eles elegem se o tomam amargo ou doce, muito quente ou tererê, com casca de laranja ou limão ou ainda com alguma planta medicinal misturada à erva.
Quando conheces alguém e não tens confiança, ao convida-lo para um mate perguntas:
-Doce ou amargo?
E se o outro responde:
-Como tu tomas.
É um bom sinal.
Nas casas do Rio Grande do Sul sempre há erva mate.
A erva é a única que há sempre, com inflação, com fome, com militares, com democracia, com “mensalões”, ou com quaisquer de nossas pestes e maldições eternas. E se um dia não houver, um vizinho têm e te dá, pois a erva não se nega a ninguém.
O Rio Grande do Sul é um dos poucos lugares do mundo onde a transformação de uma criança para um homem ocorre num dia em particular.
Esse dia não é o dia em começastes a fumar, ou usar calças, ou quando fizestes circuncisão, ou entrasse para a universidade ou começou a viver longe dos pais.
Começamos a ser grandes no dia que temos a necessidade de tomar, pela primeira vez, um mate solito.
Não é casualidade. No dia que uma criança põe a chaleira no fogo e toma seu primeiro mate sem que haja nada em casa, nesse minuto é que descobre que tem alma.
Ou está morto de medo, ou está morto de amor, ou algo: porém não é um dia qualquer.
Poucos são os que se recordam desse dia, mas em todos há uma revolução por dentro a partir desse dia.
O simples mate é nada mais nada menos que uma demonstração de valores…
É a solidariedade de bancar o mate lavado porque a charla é boa. A charla, não o mate.
É o respeito pelos tempos para falar e escutar, tu falas enquanto o outro toma, até que num momento dizes:
-Basta, troca a erva!.
É o companheirismo nesse momento.
É a sensibilidade da água quase fervendo.
É o carinho para perguntar:
-Está quente, não?.
É a modéstia de quem ceva o melhor mate.
É a generosidade de servir até o final.
É a hospitalidade do convite.
É a justiça de um por um.
É a obrigação de dizer obrigado ao menos uma vez ao dia.
É a atitude ética, franca e leal de encontrar-se sem maiores pretensões, de compartilhar.
(*Sugestão enviada pelo amigo Jary Castro. Gaúcho sul-mato-grossense, ou vice-versa, não importa. importa é ser brasileiro que, porque ama, respeita o Brasil. Engenheiro civil de profissão. Atualmente presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso do Sul/Crea-MS. A ele e a todos os gaúchos e gaúchas, ou não, que, em qualquer lugar do mundo, fazem questão de amar o fato de ser brasileiro(a): sinceros parabéns deste blogueiro, paulista de Santo André; sul-mato-grossense e pantaneiro de adoção e coração. Com muito orgulho dessas misturas; Ingredientes de genuinos brasileiro(a)s!)
(Alterada às 21h para esclarecimento sobre nota relacionada ao jogo Santos x Coritiba)
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