Medidas de contenção de despesas na Prefeitura de Campo Grande decretadas na última sexta-feira pela prefeita Adriane Lopes (PP) podem afastar médicos e professores da zona rural da cidade, alertam profissionais. Conforme o texto publicado em edição extra do Diário Oficial (Diogrande), entre as medidas, ficam "vedadas, salvo exceções condicionadas à autorização superior e critérios especiais", a "contratação por prazo determinado, salvo quando a despesa for coberta por recursos de terceiros, repassados através de convênio ou termo similar" e o "pagamento de gratificação pelo trabalho em local de difícil acessou ou adicional por trabalho em período noturno, neste caso, excluídos os ocupantes de cargos/funções que necessariamente tenham que cimprir escalas de serviço em horário noturno".
Servidores que pediram para não ser identificados disseram ao Blog que isso pode prejudicar o atendimento em áreas essenciais como saúde e educação na zona rural, que pode ficar sem médicos (na maioria hoje contratados, e não concursados) e professores. "Quem trabalha em áreas rurais recebe pelo deslocamento, como nos distritos de Anhanduí (trajeto que inclui pedágio ida e volta pela BR-163) que inclui atendimento na Chácara das Mansões (saída para SP), Aguão, Três Barras e Rochedinho, por exemplo. Com a suspensão do pagamento desses gastos, quem vai querer atender em áreas rurais?", questiona um servidor, frisando que em áreas rurais os profissionais de saúde também usam o próprio veículo para visitas domiciliares. Com a palavra, os vereadores.
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