Cinquenta aparelhos de telefone celular apreendidos pela Polícia Penal em presídios de Mato Grosso do Sul viraram ferramenta de ensino na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, uma das mais antigas da rede pública em Campo Grande, onde estudam 315 alunos do ensino médio em período integral e 17 da educação especial. A iniciativa faz parte do Projeto “Transforme”, parceria do Ministério Público Estadual e a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), com apoio da Secretaria de Estado de Educação e de universidades locais como a UFMS, UCDB e Estádio de Sá, que formatam os aparelhos cuja doação foi autorizada pela Justiça.
“Muitos alunos não têm acesso a celulares ou internet, e com esses dispositivos, poderemos oferecer uma educação mais igualitária e rica”, diz o diretor da Escola Lúcia Martins Coelho, Márcio Beretta Cossato, que soube do projeto e solicitou os aparelhos. A promotora de justiça Jiskia Sandri Trentin, além desses 50 aparelhos, mais 744 já foram repassados à Secretaria Municipal de Educação (Semed) da Capital. “Atualmente, temos 143 celulares prontos para serem doados e outros 2.070 cuja doação já foi autorizada pela 1ª VEP e 1ª VEPin, para serem formatados pelas universidades parceiras”, diz a promotora. Ela afirma que a iniciativa inspirou a elaboração do Projeto de Lei Federal n. 1906/2021, em trâmite no Congresso Nacional, que prevê a alteração na Lei de Execução Penal para que celulares apreendidos em presídios de todo o Brasil sejam destinados a alunos da rede pública. (Com Agência de Notícias MS)
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