O deputado Lídio Lopes (PEN) ameaça deixar a base aliada do governo Azambuja e o bloco do PMDB, que inclui o PDT e seu partido, depois de perder hoje para o tucano Beto Pereira a disputa pela presidência da CCJ, a mais importante comissão da Assembleia. Lídio disse ao Blog que havia um acordo com o governador e com seu chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, que não foi cumprido. Na avaliação dele, isso ocorreu por causa de seu apoio à eleição de Marquinhos Trad (PSD) para prefeito de Campo Grande, com sua esposa Adriane (PEN) de vice; e à Délia Razuk (PSB) que se elegeu prefeita em Dourados, ambos derrotaram candidatos tucanos, respectivamente a vice-governadora Rose Modesto e o deputado federal Geraldo Resende, respectivamente. "O acordo não foi cumprido, com certeza, por causa das eleições" declarou Lídio.
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O articulador da eleição na CCJ
Líder do bloco do PMDB, que inclui o PDT e o PEN, o deputado Eduardo Rocha, embora não faça parte da CCJ foi o principal articulador da eleição interna que conduziu hoje o deputado Beto Pereira (PSDB) à presidência da mais importante comissão da Assembleia, conforme seu colega de partido Renato Câmara. Consultado sobre as queixas de Lídio Lopes que acusou o governo de romper acordo feito com ele (leia a nota acima), Rocha respondeu ao Blog:
– "Meu acordo com o Lídio era garantir a participação dele na CCJ, o que foi cumprido. Se fez acordo com outras pessoas, isso é entre eles".
Vale lembrar: nenhum antecessor de Azambuja, incluindo André Puccinelli (PMDB) e Zeca do PT, deixou de manter aliado próximo no comando da CCJ.
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