A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Contragolpe contra um grupo que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022. O grupo, conforme a PF, tinha um "detalhado planejamento operacional, denominado 'Punhal Verde e Amarelo', que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022" para matar os então eleitos presidente Lula e seu vice Geraldo Alckmin. "Ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado", diz a PF. Investigadores confirmaram à TV Globo que o ministro citado era Alexandre de Moraes.
Conforme divulgado pelo Blog da Camila Bonfim no G1, foram presos com autorização do Supremo um general da reserva, três oficiais, um policial federal e outros quatro militares do Exército ligados às forças especiais, os chamados "kids pretos", que estavam participando da missão de segurança de líderes do G20 no Rio de Janeiro. Um dos presos foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República em 2022 e atual assessor do deputado e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. A operação Contragolpe foi autorizada no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado e atos antidemocráticos promovidos ao longo do processo eleitoral de 2022, e que culminaram nos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023.
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