O Pantanal de Mato Grosso do Sul tem quase 85% de sua cobertura original preservada, conforme dados divulgados semana passada (03) pelo secretário Jaime Verruck (Semadesc) em reunião do Conselho Estadual de Controle Ambiental (CECA). Os números, segundo ele, mostram que as ações do governo estadual para autorizar intervenções na vegetação, encabeçadas pela Semadesc e o Instituto de Meio Ambiente (Imasul), e a fiscalização contribuem para manter esse indicador.
De 15 de agosto de 2019 a 14 de abril de 2023, o instituto autorizou intervenções em 194 mil hectares de vegetação em propriedades do Pantanal, 2,16% da área do bioma. Foram licenciados 275 processos no período, somando 194.059,88 hectares. Desse total, só três tiveram sua situação cancelada. Implementado no início deste ano, o Monitor Alertas de Desmatamento do Imasul permite antecipar ações de fiscalização, evitando maiores perdas ao meio ambiente. Além disso, o sistema possibilita uma redução de até 72% da análise manual de processos de desmatamento.
ONG aponta que MS reduziu desmatamento
Só quatro estados brasileiros e o Distrito Federal tiveram redução na área desmatada no ano passado, em comparação ao ano anterior: Rio Grande do Norte com -47%, Paraná (-42%), DF (28%), MS (-12%) e Paraíba (-6%). Os dados são do Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, divulgado pelo projeto MapBiomas Alerta, uma iniciativa do Observatório do Clima desenvolvida por uma rede multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia com o propósito de mapear anualmente a cobertura e uso da terra do Brasil e monitorar as mudanças do território.
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