O Supremo rejeitou recurso da defesa e decidiu por 6 votos a 4 ontem manter a condenação do ex-presidente Fernando Collor a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato. Em maio do ano passado, a Corte entendeu que Collor, como antigo dirigente do PTB, foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014. Dois ex-assessores de Collor também foram condenados, mas poderão substituir as penas por prestação de serviços à comunidade. A partir da publicação da decisão, a defesa pode apresentar novo recurso em até cinco dias. Se não recorrer ou um novo recurso for negado, o caso é considerado transitado em julgado, não cabe mais recursos e pode ser iniciado o cumprimento de pena. (Com ABr e BBC)
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