A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e mais 11 investigados no caso das joias sauditas. O relatório parcial da investigação foi enviado ontem ao relator do caso no Supremo, ministro Alexandre de Moraes. A investigação apontou a ação de uma organização criminosa, no governo do ex-presidente, para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras que, pelas regras do Tribunal de Contas da União (TCU), deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH) da Presidência da República. Entre os indiciados estão o ex-ajudantes de ordens Mauro Cid, o pai dele, general Mauro Lourenna Cid, os ex-ajudantes de ordens Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, e o advogado do ex-presidente Frederick Wasseff. Todos são acusados de crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e peculato, cujas penas, somadas, podem chegar a 32 anos de prisão. Agora o caso segue para a Procuradoria-Geral da República (PGR) que decidirá se ex-presidente e demais investigados serão denunciados ao Supremo. (Com ABr e O Globo)
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