A assistente social Gláucia Iunes, primeira-suplente do PDT a uma cadeira de deputada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), acionou a Justiça Eleitoral com uma ação de perda de mandato eletivo por infidelidade partidária contra o deputado Lucas de Lima. Insatisfeito por não ter conseguido comandar o PDT no Estado, apesar de ocupar o principal mandato eletivo, e depois de ter seu projeto de disputar a Prefeitura de Campo Grande barrado na sigla, o radialista deputado deixou o partido em setembro do ano passado, após obter parecer favorável do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), e no início deste ano anunciou a filiação ao PL, trocando a esquerda pela direita.
Porém, o PDT ganhou recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considerou não haver discriminação política ou qualquer outra justificativa legal para que ele pudesse sair do partido sem risco de perder o mandato. “O TSE entendeu que os conflitos relatados por Lucas de Lima não ultrapassaram o que é comum dentro da dinâmica partidária e que a sua saída do PDT foi uma escolha pessoal, sem respaldo legal”, analisou o ministro Antônio Carlos Ferreira, relator do processo. Com base na decisão da Corte eleitoral superior, a defesa de Gláucia alega à Justiça que a infidelidade partidária foi comprovada e que o mandato pertence ao partido, devendo ser ocupado pela primeira-suplente. (Com Correio do Estado)
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