O presidente Donald Trump recuou e anunciou no início da tarde de hoje a suspensão por 90 dias na cobrança de tarifas em todos os países que não retaliaram na guerra comercial iniciada por ele. A medida não vale para a China, que agora passará a ter uma "dose extra" de tarifas, com a taxa aplicada sobre seus produtos chineses que entram nos EUA subindo de 104% para 125%. O recuo deu um alívio ao mercado, fazendo o dólar voltar a cair com alta nas bolsas de Nova Iorque, do Ibovespa e outras mundo afora. (Com O Globo)
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China contra-ataca na guerra tarifária de Trump
Um dia depois de Donald Trump elevar para 104% as tarifas sobre produtos chineses comprados pelos Estados Unidos, a China não deixou por menos e anunciou hoje que vai aumentar para 84% as taxas sobre importações dos EUA a partir desta quinta-feira. Horas depois, a União Europeia também retaliou os EUA e anunciou tarifas sobre US$ 23 bilhões em produtos americanos, o que afetará principalmente os estados republicanos dos EUA que pesaram mais na eleição de Trump. A China também adicionou 12 empresas dos EUA à sua lista de controle de exportações e seis à sua lista de instituições não confiáveis, que ficam proibidas de negociar ou investir no gigante asiático. Com o acirramento da guerra tarifária deflagrada pelo presidente dos EUA, investidores seguem roendo unhas diante das incertezas nos mercados de capitais. Trump acusou o golpe e escreveu nas redes sociais. "FIQUE CALMO!". Mas não baixou o topete, acrescentando: "Tudo vai dar certo. Os EUA serão maiores e melhores do que nunca!"
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