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Cotidiano Sexta-feira, 30 de Novembro de 2012, 10:38 - A | A

Sexta-feira, 30 de Novembro de 2012, 10h:38 - A | A

A portas fechadas, Governo Federal se reúne em MS para acertar questões indígenas

Bruno Chaves e Fernanda Kintschner - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A reunião entre a bancada federal de Mato Grosso do Sul e representantes do Governo Federal na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), que visa um acerto entre o povo indígena e fazendeiros do Estado, sobre a demarcação de terras, acontece neste momento a portas fechadas.

A comitiva do Governo Federal é composta por representantes da Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência, Ministério da Justiça, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Secretaria Especial de Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Advocacia-Geral da União, Incra, Funai, Secretaria de Saúde Indígena e Polícia Federal.

Os integrantes estão reunidos no Plenário Julio Maia da ALMS e a imprensa só foi autorizada a entrar rapidamente para tirar algumas fotos.

O representante dos índios da etnia guarani-kaiowá de Mato Grosso do Sul na Organização das Nações Unidas (Onu), Otoniel Ricardo Guarani-Kaiowá, conversou com a imprensa e explanou as expectativas do grupo. Ele disse que a conversa com a comitiva é fundamental para acertar a questão da demarcação de terras.

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Otoniel Ricardo representou os Guarani-Kaiowá na reunião
Foto: Minamar Junior/Capital News

“Esta conversa é muito esperada pelo povo Guarani-Kaiowá para ser resolvido o problema da demarcação, pois nós reivindicamos um pedaço da terra sagrada. Nós esperamos fortalecimento, autonomia e sustentabilidade indígenas, pois no falta oportunidades”, destacou.

Outras tribos

Representantes dos índios Terena também entraram no Plenário para participar da reunião. O líder da aldeia Buriti, Alberto França, acredita que a situação dos Guarani-Kaiowá é crítica e não espera o mesmo para sua tribo, Terena.

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Alberto França defendeu que as questões fundiárias dos índios da etnia Terrena também deveriam ser debatidos
Foto: Minamar Junior/Capital News

“Vamos aproveitar que a Comissão está aqui e vamos dialogar também. A imagem de nossas comunidades está denegrida”, lembrou a liderança indígena que ainda comentou: “também se faz necessária uma discussão sobre os Terena e os Kadiwéu”.

Os índios Terena reivindicam um pedaço de terra de 15 hectares na região de Dois Irmãos do Buriti. Atualmente eles ocupam uma área de dois hectares. 

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Fotos: Minamar Junior/Capital News

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