Ricardo Arantes Júnior, de 49 anos, morreu após ser atacado por um enxame de abelhas na manhã desta quinta-feira (26), em Camapuã, cidade a 143 quilômetros de Campo Grande. O incidente aconteceu na zona rural, em uma propriedade na região do Rio Coxim, e é o segundo caso semelhante registrado na cidade em uma semana. Na semana passada, um outro fazendeiro também foi vítima de um ataque de abelhas.
Ricardo trabalhava com um trator quando foi surpreendido pelo enxame. Ele era alérgico às picadas de abelha e, apesar de ter sido socorrido, não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho do hospital. A morte foi confirmada pelo delegado Leonardo Antunes, embora ainda não tenha sido registrada formalmente na delegacia.
O fazendeiro, conhecido como Ricardinho, era de uma família tradicional de Camapuã e praticava laço comprido. Ele deixa esposa e um filho de dois anos. O velório ocorrerá nesta tarde, e o sepultamento está previsto para a manhã de sexta-feira (27).
Este é o segundo caso fatal envolvendo ataques de abelhas em Camapuã em menos de uma semana. No sábado (21), Ednei Cláudio de Oliveira, de 48 anos, também morreu após ser atacado enquanto trabalhava em uma fazenda na zona rural. Embora o colega de trabalho tenha sobrevivido, Ednei, que também era alérgico, não resistiu e faleceu devido à gravidade das picadas.
De acordo com Sandro Benitez, especialista no assunto, os ataques de abelhas têm se tornado cada vez mais comuns no Estado, principalmente devido à africanização das abelhas, que as tornou mais agressivas. Em caso de picadas, é importante tomar medidas imediatas, como a remoção do ferrão e a aplicação de compressa fria. Se houver sinais de anafilaxia, como dificuldade para respirar e queda de pressão arterial, é essencial buscar atendimento médico imediato.