Desta quarta a sexta (19 e 21), técnicos e produtores rurais estarão reunidos para apresentar as bases de implantação do Comitê Técnico Setorial Nacional em Açúcar e Álcool. A entidade será responsável por traçar o perfil do trabalhador que deverá atuar nesse setor, bem como nortear as capacitações de mão-de-obra.
As atividades fazem parte da Expo-MS Industrial, realizada pela Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), desde ontem (18), no Centro de Convenções Albano Franco, em Campo Grande.
“Nós do Sistema Indústria estamos aqui para assinar e assumir o compromisso, que permite a ampliação do nosso trabalho nesse setor. É muito importante que essa reunião esteja ocorrendo na nossa casa”, declarou Sérgio Longen, presidente da entidade, conforme sua assessoria de imprensa.
A qualificação da mão-de-obra é um dos maiores problemas encontrados pelos empregadores. Conforme levantamento apresentado na noite dessa terça, em 2009, o Estado teve expansão de 30,1% na produção de cana-de-açúcar – o segundo maior crescimento registrado no Brasil, atrás apenas de Goiás, que apresentou 54,8%.
Mato Grosso do Sul possui 21 indústrias sucroalcooleiras implantadas e 7 em implantação.
Quando o parâmetro é a Região Centro-Oeste, o Estado concentrou 28% das novas plantas que entraram em operação. Isso, conforme a Fiems, fez com que a produção de açúcar aumentasse 18,3% (subindo de 1 milhão de tonelada para 1,19 milhão de tonelada em um ano).
Funcionamento do comitê
Seus membros se reunirão sempre que houver necessidade de definir um novo perfil profissional para atendimento ao mercado. Será composto pelos oito maiores produtores do Brasil: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e São Paulo.
Também, conforme assessoria de imprensa, o presidente da Associação dos Produtores de Bionergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), Roberto Cezar de Hollanda, reforçou que a qualificação da mão-de-obra é o maior desafio do setor. “Sediar a reunião do Comitê traduz nosso interesse pela capacitação, queremos transformar o profissional leigo em um profissional capacitado e é disso que estamos tratando aqui.”
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)