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Cassilândia se torna novo polo da citricultura em Mato Grosso do Sul

Com a previsão de plantio de 3,2 mil hectares de laranja, município se prepara para expandir a produção e impulsionar a economia loca

Viviane Freitas
Capital News

Karla Nadai/Arquivo Pessoal

Citricultura laranjal cassilandia

Citricultura laranjal cassilandia, a  cidade se prepara para essa nova cultura

Cassilândia se destaca como novo polo da citricultura em Mato Grosso do Sul, com a previsão de plantio de 3,2 mil hectares de laranja ainda este ano. Atualmente, 800 hectares já estão cultivados, e a expectativa é que a área total plantada no estado atinja 30 mil hectares. Enquanto essa meta não é atingida, Mato Grosso do Sul se prepara para receber a citricultura, com legislações e ações em prol da nova cultura no Estado. Além disso, o planejamento estadual almeja buscar a industrialização da cadeia quando o total de hectares plantados se aproximar de 25 mil, explica o titular da Semadesc, Jaime Verruck.

O Governo do Estado, por meio da Semadesc, tem adotado medidas e legislações específicas para apoiar o crescimento dessa cultura, com foco na industrialização quando o total de hectares plantados chegar a 25 mil.

O clima e solo favoráveis, aliados a sistemas de irrigação, tornam a região propensa à citricultura, que tem atraído investimentos. Além disso, a migração da produção paulista, devido à doença do greening, tem contribuído para o crescimento dessa atividade em Mato Grosso do Sul. Atualmente, a produção de laranja está presente em várias regiões do estado, incluindo Campo Grande, Sidrolândia, Três Lagoas e Chapadão do Sul.

A citricultura em Cassilândia é vista como uma oportunidade de desenvolvimento sustentável e competitivo. A cidade se prepara para essa nova cultura, com foco em medidas preventivas contra o greening, doença que ameaça a produção de laranja. A Semadesc adota uma política de tolerância zero para a doença, com a recomendação de plantio de mudas certificadas e livres de contaminação, além da proibição da murta, planta que hospeda o inseto transmissor do greening.

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A produção de laranja está presente em várias regiões do estado, incluindo Campo Grande, Sidrolândia, Três Lagoas e Chapadão do Sul

O estado também planeja a industrialização da citricultura local, com discussões em andamento para a instalação de unidades de processamento de suco. O setor é considerado altamente demandante de mão de obra, gerando empregos para os moradores da região e impulsionando a economia local. O prefeito de Cassilândia, Rodrigo de Freitas, reforçou o compromisso de tornar a cidade um exemplo de desenvolvimento econômico e sustentável.

Para atender a cadeia produtiva, o secretário destaca que a meta quando o plantio chegar perto de 25 mil hectares é buscar a industrialização. “Nós já temos tratativas hoje com os países da área industrial para ter também o processamento de suco em nosso Estado. E vale a pena lembrar também que o setor está gerando trabalho para pessoas de fora, não só de Mato Grosso do Sul. E a citricultura é altamente demandante de mão de obra”, finaliza o secretário Verruck.

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