Obras de recuperação após danos causados pela chuva ficam prontas em novembro

Lucia Morel e Eduardo Penedo - Capital News

As obras de recuperação em Campo Grande após a enchente que destruiu as avenidas Ceará e Ricardo Brandão no dia 27 de fevereiro terminam em novembro deste ano. Segundo o secretário municipal de obras, João Antônio De Marco, a prefeitura está “correndo contra o tempo” para finalizar as obras na região e também nos outros pontos da cidade que vão passar por intervenções. “Até novembro entregamos tudo”, afirmou o secretário nesta manhã, durante o lançamento de obras no local.

Ele informou que as ações só podem ser feitas em períodos em que não há chuvas, porque “se esperarmos mais, as chuvas não vão dar trégua e vão destruir tudo que foi feito”, afirmou.

A prefeitura já tem R$ 10 milhões da Defesa Civil Nacional e mais R$ 2 milhões de recursos próprios para começar as intervenções em três locais: na Avenida Mato Grosso, perto do Wal Mart, próximo ao Shopping e nas avenidas Ceará e Ricardo Brandão. “Estamos esperando o restante de R$ 10 milhões do governo federal que será liberado conforme o andamento das obras”, disse o secretário.

Entre as obras que serão feitas, De Marco destacou a galeria pluvial que será construída desde a Mato Grosso até a Ricardo Brandão. “Essa galeria vai passar por dentro do Shopping e terá mais ou menos 320 metros. Já a tubulação do Shopping até a Afonso Pena terá cerca de 150 metros”, explicou, lembrando que a prefeitura já se reuniu com os diretores do centro comercial que se disponibilizaram a ajudar no que for necessário.

Na região do Shopping, próximo à Via Park, também vai haver uma “escavação” para abertura de um “piscinão” com cerca de 11 metros de profundidade. No local, passa o Córrego Sóter, onde já há três barragens construídas para contenção das águas das chuvas.

Atualmente, na Ricardo Brandão e na Ceará, trabalhadores estão fechando parte do Córrego Prosa e desviando seu curso para que as obras de fundação e lastro no leito do córrego, localizado após a queda da cachoeira, possa secar e então construir-se a galeria pluvial, com a concretação do canal do córrego.

O secretário ainda informou que estão sendo feitos estudos para que o trânsito da cidade seja “o menos afetado possível”. “Vamos tomar medidas para não atrapalhar o tráfego”, afirmou.

Para De Marco, a cidade vai se transformar em um “caos” a partir do início das obras e ainda afirmou que “teremos uma bagunça organizada”.

Por Lucia Morel e Eduardo Penedo - Capital News

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