Levantamento realizado pela Vigilância Sanitária em Coxim, cidade a 243 quilômetros de Campo Grande, identificou que 46% de 344 cães em um dos bairros da cidade, o Vila Bela, estavam contaminados com o protozoário causador da leishmaniose. A Médica Veterinária, Adriana Góes Barbosa Haidar explica que a doença já esta instalada em Coxim, e como forma de prevenção, a veterinária orienta a população a limpar os terrenos baldios e a não deixar matéria orgânica acumulada.
Os sinais mais comuns da doença são problemas de pele e pelo (dermatite seborréia, falta de pelo ao redor dos olhos, feridas na ponta das orelhas e na ponta do focinho), crescimento exagerado das unhas, emagrecimento, apatia, febre, sangramento nasal ou oral, problemas nos olhos, pode haver aumento do abdômen por causa do aumento de órgãos (baço e fígado), problemas renais. No entanto mais da metade dos cães portadores não apresentam sinais.
A leishmaniose é provocada pelos protozoários do gênero Leishmania, transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, também chamados de mosquito palha ou birigui.
Lembrando que a doença não tem cura e nem vacina que a elimine. Se a pessoa constatar que o seu animal de estimação possa ter contagiado a doença, é importante acionar a Vigilância Sanitária, em Coxim, pelo telefone: 3291-7817.
Lucia Morel - Capital News