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Rural Sexta-feira, 30 de Julho de 2010, 10:24 - A | A

Sexta-feira, 30 de Julho de 2010, 10h:24 - A | A

Estudo aponta que modernidade nas lavouras faz produção aumentar e produtos brasileiros serem mais competitivos

Marcelo Eduardo - Capital News

Levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) traz dados sobre as lavouras de grãos, oleaginosas e fibras em todo o País, principalmente quanto às de arroz, feijão, milho, soja, trigo e algodão. Conforme os resultados, as produções apresentam aumento. O trabalho faz relacionamento com a pecuária e mostra que ela caiu frente à produção agrícola. A pesquisa foi publicada em parte na edição desta sexta-feira (30) do Jornal O Estado de S. Paulo.

As mudanças para melhor se deve à modernização e uso de equipamentos no campo, explica o estudo. Isso se traduziria na competitividade maior dos produtos brasileiros.

Novidade foi apresentada na pesquisa: a participação das lavouras e da silvicultura no valor bruto da produção agropecuária cresceu de 45% para 75% de 1995/1996 para 2006 [data objeto de estudo].

Criação de gado apresentou queda, de 38% passou para 20%. Aumento da demanda externa, como o grande mercado da China, teria diminuído preços e causado a baixa, explica o trabalho.

Entre as safras de 1995/1996 e de 2005/2006, a área plantada com os produtos analisados saltou 24,2%. Já a produção quase dobrou, apresentando aumento de 95,9%.

Tendência que permaneceu nas safras seguintes, na de 2002/2003, 2.805 quilos por hectare plantado com aqueles produtos foram colhidos. Na safra atual, 2009/2010, a produção por hectare foi de 3,1 mil quilos, crescimento de 19,1% na produção.

Já a pecuária, nos mesmos períodos, vem apresentando pouca variação. Conforme tabela do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte, apontada pela FGV, a taxa de abate ? entre os bovinos abatidos e o total do rebanho foi de 20,2% em 1996 para 20,5% em 2006, modificação considerada irrisória.

Todavia, a agropecuária continua sendo a principal fonte do superávit comercial do Brasil. No primeiro semestre deste ano, o setor de agronegócio teve excedente de US$ 28,9 bilhões (aproximadamente R$ 50,864 bilhões, com o dólar atual a R$ 1,76), 7,2% maior que o mesmo período de 2009.(Com informações do Estadão)

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
 

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