O governador André Puccinelli apresentou hoje, durante a palestra "Florestas Plantadas em MS: uma estratégia de desenvolvimento", no 1º Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul, as vantagens no plantio de florestas no Estado.
“Temos possibilidade de chegar a um milhão, a 1,5 milhão de hectares plantados. Temos demanda para consumir toda essa produção. Queremos induzir e fomentar, de forma setorizada, uma nova atividade econômico-financeira que pode ser muito rentável a quem produz e ao Estado. Hoje, o melhor lugar do Brasil para se investir em silvicultura é Mato Grosso do Sul”, afirma.
O preço da terra, conforme o governador, é um fator importante para novos investimentos. Segundo ele, o valor do hectare não ultrapassará R$ 5 mil nas áreas identificadas através do ZEE (Zoneamento Ecológico-Econômico de Mato Grosso do Sul), que fará a distribuição no Estado das atividades sociais e econômicas e será concluído ainda este mês.
“O aproveitamento dessas áreas é de até 75% pela topografia. A produtividade média nas terras sul-mato-grossenses é de 35 metros cúbicos hectare/ano”, explica.
Além disso, continua Puccinelli, Mato Grosso do Sul faz divisa com cinco Estados e dois países, e tem duas hidrovias. A logística também é favorável. O governo estadual também irá buscar, de acordo com o governador, financiamentos através do FCO (Fundo do Centro-Oeste), Pronaf Florestal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Um dos projetos, que já está em andamento, conforme Puccinelli, é a pavimentação de 300 quilômetros de estrada na faixa de fronteira, entre Ponta Porã e Mundo Novo, para a implantação de uma barreira florestal. Essa seria uma das alternativas também para os produtores dos municípios afetados pelo foco de febre aftosa, em 2005: Eldorado, Japorã, Iguatemi, Sete Quedas e Paranhos. (Com Assessoria)