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Cotidiano Quarta-feira, 11 de Maio de 2016, 12:34 - A | A

Quarta-feira, 11 de Maio de 2016, 12h:34 - A | A

Operação Fazendas de Lama

Após prisão na Lama Asfáltica, esposa de Giroto passa para regime domiciliar em MS

Rachel Giroto e o marido estão entre 15 presos temporariamente na operação Fazendas de Lama

Adriel Mattos
Capital News

Deurico/Capital News

Edson e Rachel Giroto

Ex-deputado federal e ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto (PR) e a esposa Rachel

Rachel Giroto, esposa do ex-deputado federal e ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto (PR), deixou na madrugada desta quarta-feira (11) o Presídio Militar Estadual de Campo Grande após a defesa obter liminar para converter prisão temporária em domiciliar. Ela volta para casa para cuidar da filha do casal, de 7 anos.

Giroto e a esposa são alguns dos 15 presos na terça-feira (10) na segunda fase da operação Lama Asfáltica, intitulada “Fazendas de Lama”. Também estão entre os presos o empresário João Amorim e a sócia e secretária Elza Amaral.

Anderson Ramos/Capital News

PF deflagra nova fase da Operação Lama Asfáltica e cumpre 15 mandados de prisão

Agentes foram ao apartamento de Puccinelli

Nova etapa
A Polícia Federal (PF), Controladoria-Geral da União (CGU) e Receita Federal deflagraram na manhã desta terça-feira (10) a segunda fase da Operação Lama Asfáltica, que apura supostas fraudes em contratos públicos. Um dos alvos foi o escritório e o apartamento do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB).

Foram cumpridos cumpridos 28 mandados de busca e apreensão, 15 mandados de prisão temporária e 24 mandados de sequestro de bens de investigados nas cidades de Campo Grande, Rio Negro (MS), Curitiba (PR), Maringá (PR), Presidente Prudente (SP) e Tanabi (SP). Participaram da operação 201 policiais federais, 28 agentes da CGU e 44 da Receita Federal.

Nessa etapa, o foco é a suspeita de crime de lavagem de dinheiro. “Essa segunda fase da operação Lama Asfáltica foi fulcrada na lavagem de dinheiro. Usualmente, os investigados utilizavam de pessoas e suas famílias, as quais recebiam esse dinheiro [de desvios das fraudes apuradas na primeira fase] a título de empréstimo ou doação e abriam empresas. Essas empresas, controladas pelos investigados, compravam em especial fazendas, daí o nome da operação, e também imóveis urbanos, gado e outros bens. Posteriormente, esses valores emprestados eram considerados pagos e o bem ficava lícito”, detalhou o delegado de combate ao crime organizado da PF, Cleo Mazzotti.

 

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