Divulgação/ PMCG
Um modo de prevenir criadouros é descartar objetos no lugar correto e levar o lixo para fora de casa somente no dia da coleta
Os locais com mais incidência de larvas do mosquito Aedes aegypti em Campo Grande são objetos comuns, como baldes, vasos de plantas e até bebedouros de animais, conforme relatório da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
Ainda segundo o relatório, mais de 80% dos focos estão dentro das residências. Somente em janeiro foram identificados 417 focos do mosquito em materiais de descarte, que por não receberem os devidos cuidados se tornam potenciais criadouros do mosquito.
Liderando o ranking está o balde doméstico, que superou os pneus, que eram considerados os principais vilões. Na vistoria feita pela CCEV, foram encontrados 60 focos nestes locais, o que representa 14,39% da parcela total de focos.
Conforme o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, o relatório serve de alerta para que a população fique atenta e faça o descarte correto destes materiais. “Quem tem quintal em casa ou deixa objetos expostos a céu aberto precisa ter cuidado redobrado. Piscinas e caixas d`água abertas e sem vedação são claros criadouros em potencial, mas até calhas, telhas e sacos de lixo devem ser checados. Por isso é importante fazer o dever de casa”, complementa.
Já o pneu alcançou a marca de 10,55% dos focos, o tambor teve 8,39%, foram 6,95% para vaso de planta, caixa d’agua teve 6,71%, lona 5,52%, vaso sanitário com 4,56%, pote com 4,32%, bebedouros de animais de 3,60%, entre outros. Confira a relação completa clicando aqui.