Caminhoneiros protestam contra o aumento dos combustíveis nesta segunda-feira (21), dia em que foi anunciada mais uma alta do valor nas refinarias, de 0,97% a partir desta terça-feira (22). Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos. A escalada nos preços acontece em meio à disparada nos preços internacionais do petróleo.
Em Mato Grosso do Sul, a promessa era a de que caminhoneiros de Fátima do Sul e região prometem fechassem a MS-376, entre Fátima do Sul e Dourados, às 6h de hoje, em apoio à paralisação nacional marcada para acontecer em todo o país. Mas, até agora, não há informações de bloqueios sendo realizados no Estado.
De acordo com informações do G1, no início da manhã havia atos em pelo menos 10 Estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Os protestos nas rodovias foram anunciados sexta-feira (18) pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam) e pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). A convocação dos caminhoneiros pela ABCam foi feita como forma de cobrar medidas para reduzir o impacto do aumento do diesel, entre elas a isenção de tributos.
“O aumento constante do preço nas refinarias e dos impostos que recaem sobre o óleo diesel tornou a situação insustentável para o transportador autônomo. Além da correção quase diária dos preços dos combustíveis feita pela Petrobras, que dificulta a previsão de custos por parte do transportador, os tributos PIS/Cofins, majorados em meados de 2017, com o argumento de serem necessários para compensar as dificuldades fiscais do governo, são o grande empecilho para manter o valor do frete em níveis satisfatórios”, diz comunicado da ABCam.