Por 18 votos a nove, o Conselho Federal de Medicina, acatando justificativa apresentada pela defesa feita pelos advogados José Belga Assis Trad, Fábio Trad e Luciana Gattass, inocentou o médico César Roberto Maksoud Cabral, proprietário da Clínica Alvorecer, da acusação de uso indevido de célula tronco. A maioria foi taxativa: “não houve tratamento com célula tronco”. Por conta da denúncia o Conselho Regional de Medicina havia cassado o registro profissional do médico.
O CFM devolveu ao profissional, que por anos e anos tem prestado relevantes serviços à população de Campo Grande e de outras localidades do Estado, o direito de continuar trabalhando, exercendo a profissão com zelo e dignidade. Os conselheiros, na sua maioria, acharam por bem suspender o médico por trinta dias. Como parte da sentença já foi cumprida, César Maksoud terá de aguarda mais 19 dias para voltar à ativa.
“Estou profundamente agradecido ao Grande Arquiteto do Universo por ter iluminado a consciência da maioria do Conselho Federal de Medicina que, devolvendo o meu sagrado direito de exercer a medicina, deixou muito claro que o que fizeram comigo foi ‘um linchamento popular’ que quase me levou a morte. Com herança da perseguição passei a fazer uso de cinco stents (estrutura metálica introduzida fechada na artéria) e ainda estou me recuperando de um acidente vascular cerebral (AVC)”, desabafou o médico César Maksoud, ansioso para retomar a carreira profissional.
O médico fez questão de agradecer aos advogados José Belga Assis Trad, Fábio Trad e Luciana Gattass por confiarem na sua inocência, na sua dignidade profissional e, principalmente, pela coragem que tiveram de enfrentar tudo e a todos nesta peregrinação que finalmente hoje (10) ao fim reencontrando justiça e a verdade.
“A presunção da inocência foi o principal motivo que nos levaram a defender o médico César Roberto Maksoud Cabral da acusação que pesava contra ele. O resultado da votação no Conselho Federal de Medicina comprova que estávamos no caminho certo, com a verdade irrefutável”, comentou Fábio Trad, falando em nome dos outros profissionais que atuaram na defesa do médico. (Com Assessoria)