Em Mato Grosso do Sul, mais de 5 mil perfis genéticos já estão cadastrados no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), contribuindo de forma decisiva para a solução de crimes e a identificação de pessoas. Atualmente, o estado possui 207 famílias com registros de desaparecidos.
Do total de 239.412 perfis registrados no banco, 5.236 são de Mato Grosso do Sul, incluindo 207 familiares de desaparecidos, 7 pessoas vivas de identidade desconhecida, 965 vestígios, 182 restos mortais e 3.836 perfis de condenados. Essas informações foram fundamentais para 17 identificações de autoria e 47 coincidências entre vestígios.
“Cada perfil genético inserido representa um avanço na elucidação de casos e no atendimento às famílias que buscam por respostas”, destacou Josemirtes Prado da Silva, diretora do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF). Ela reforçou a responsabilidade do trabalho: “Cada análise de DNA carrega uma responsabilidade enorme. Estamos lidando com vidas, histórias e a necessidade de oferecer respostas claras e rápidas”.
O uso do DNA tem garantido maior eficiência na apuração de crimes violentos e de violência sexual. Além disso, restos mortais antes não identificados foram finalmente associados a famílias que esperavam respostas há anos.
Com protocolos reconhecidos internacionalmente, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul adota padrões rigorosos e utiliza as mais recentes inovações tecnológicas, o que elevou a qualidade dos exames genéticos e posicionou o estado como referência nacional em agilidade e eficiência.