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Cotidiano Quinta-feira, 18 de Novembro de 2021, 16:34 - A | A

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Atenção

Continua proibida a queima controlada na planície pantaneira

Suspensão não se aplica às práticas de prevenção e combate a incêndios

Elaine Silva
Capital News

Chico Ribeiro/Portal MS

Continua proibida a queima controlada na planície pantaneira

Combate aos incêndios no Pantanal

Com a melhora nos índices de chuva, umidade e temperatura, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul)  resolveu suspender a proibição de queima controlada nas regiões da Bacia do Paraná, Bacia do Rio Paraguai e região do Planalto.

 

Porém, o diretor presidente do Imasul André Borges explica que as condições ainda não são favoráveis para a atividade de queima controlada na área de uso restrito do Pantanal. Conforme a Portaria, a decisão de liberar a queima nas outras áreas e prorrogar a proibição na Área Restrita do Pantanal tem como base as previsões meteorológicas e prognósticos feitos pelo Instituto Nacional de Meteorologia, bem como as ponderações constantes no Informativo número 003 do CICOE/PEMIF/2021, que faz o monitoramento de incêndios florestais no Estado.

 

A suspensão não se aplica às práticas de prevenção e combate a incêndios realizadas ou supervisionadas pelas instituições públicas responsáveis pela prevenção e pelo combate aos incêndios florestais, no caso as equipes do Corpo de Bombeiros ou brigadistas que atuam na região. 

Portal MS

Continua proibida a queima controlada na planície pantaneira

Queimada controlada está suspensa

 

Balanço 

Efeitos da seca que persiste no Pantanal, com nível de agravamento contínuo este ano na medida em que não chove o suficiente para recuperar os rios, baias e lagoas, não causaram até agora os danos ambientais de 2020, quando mais de 30% da vegetação da planície foram queimados pelos incêndios florestais sem controle. Estatística divulgada essa semana pela Semagro (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul aponta que a área queimada (901.325 hectares) em 2021, de 1º de janeiro a 15 de novembro, foi 46,60% inferior ao mesmo período de 2020 (1.688.175 hectares).

 

Os focos de calor também sofreram redução, no comparativo, apesar de a vegetação se apresentar ainda mais seca com a prolongada estiagem há pelo menos dois anos. De acordo com os dados do Governo do Estado, em 2020, foram registrados 8.739 desastres naturais no bioma, 34,14% a menor esse ano (5.755 focos).

 

Em áreas protegidas, a área queimada em 2021 sofreu uma queda significativa em relação ao ano passado, correspondendo a 88,02% na região da Serra do Amolar, uma das áreas mais atingidas pelo fogo; 50,82% em unidades de conservação e 42,01% em terras indígenas. Os dados foram gerados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites, da UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro).

 

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