Mesmo com a pandemia do coronavírus (Covid-19), o aniversário de 121 anos de Campo Grande está sendo marcado com adaptações das indústrias para manter a produção e não deixando-se frear. A Capital atualmente está com 2.202 indústrias em operação e que juntas empregam 35.377 trabalhadores com carteira assinada. “Os meses de abril e maio não foram bons e vimos que precisávamos de soluções. Após as ações nas áreas de biossegurança e de apoio técnico e financeiro para empresas, vemos que alguns segmentos vêm evoluindo satisfatoriamente”, afirmou o presidente da Fiems, Sérgio Longen.
Das indústrias Cativa MS Téxtil, que reduziu o número de funcionários e os salários em conformidade com a Medida Provisória 936 do Governo Federal para manter empregos durante a pandemia do novo coronavírus, mas três meses depois comunicou a retomada total de sua capacidade de produção. Para isso, foram necessárias medidas de biossegurança para garantir a segurança dos colaboradores. Todos antes de entrar no prédio têm a temperatura aferida, é obrigatória a utilização de máscaras de proteção facial, além da colocação de frascos de álcool em gel por toda a fábrica.
Enquanto a maioria das empresas reduziu o quadro de funcionários e jornada de trabalho para conter os efeitos da crise provocada pela Covid-19, a indústria plástica Patena ampliou investimentos em maquinários para conseguir suprir a demanda, sendo obrigada a contratar novos colaboradores. Conforme a assessoria em julho a empresa assinou um contrato para produzir embalagens para uma grande indústria sucroenergética utilizada para ensacar a produção de açúcar.
A construtora Plaenge também não sofreu tanto os impactos da pandemia do novo coronavírus, que influenciou apenas no tempo necessário para a higienização de ambientes, ferramentas e equipamentos e na redução no quadro de colaboradores, porque aqueles que integram o grupo de risco foram afastados.