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Na segunda fase da Operação Lama Asfáltica, a Polícia Federal (PF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal do Brasil (RFB) identificaram prejuízo aos cofres públicos de R$ 44 milhões. Intitulada "Fazendas de Lama", a nova etapa da operação foi deflagrada nesta terça-feira (10).
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PF deflagra nova fase da Operação Lama Asfáltica e cumpre 15 mandados de prisão
O foco nesta fase das investigações foi em crimes de lavagem de dinheiro, onde foi identificado abertura de empresas que doavam ou emprestavam lucros, que eram usados na compra de imóveis. Esses locais estão em nome de parentes e pessoas ligadas a investigados.
Foram bloqueados até R$ 43 milhões de 24 pessoas. Três das 25 equipes ainda cumprem mandados. Entre os bens bloqueados, estão imóveis, dinheiro e até aviões.
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Estão sendo investigados contratos públicos no valor total de R$ 2 bilhões. Já foi identificado prejuízo de R$ 44 milhões. Segundo a PF, o foco da operação são em atos praticados na última gestão do governo do estado, portanto a atual administração não é investigada.
Entre os 15 presos temporariamente nessa terça-feira, estão o ex-deputado estadual Edson Giroto (PR) e a esposa Rachel Giroto, além do empresário João Amorim e a sócia e secretária Elza Amaral. O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), foi alvo de mandado de busca e apreensão no apartamento e no escritório. Ele esteve na superintendência da PF, onde conversou com um delegado para saber mais da operação Fazendas de Lama.
Outros nomes de presos ainda não foram divulgados. Não há prazo para o fim das investigações, e os bens bloqueados permanecerão sob administração da Justiça.
Outro lado
O Capital News entrou em contato com o advogado de João Amorim, Benedicto de Figueiredo, e com o advogado de Edson e Rachel Giroto, Jail Azambuja, mas não obteve resposta.
(Reportagem atualizada às 12h07 para acréscimo de posicionamento dos advogados de João Amorim e Edson Giroto)
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