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Cotidiano Terça-feira, 06 de Novembro de 2007, 14:15 - A | A

Terça-feira, 06 de Novembro de 2007, 14h:15 - A | A

Estado não corre risco de ficar sem gás natural

Notícias MS

A direção da MSGás afirmou que o abastecimento de gás natural para o consumidor final não será afetado. O racionamento anunciado pela Petrobras atinge apenas Rio de Janeiro e São Paulo. Não há risco de faltar gás em postos de combustíveis, residências e comércios. A possibilidade de falta de energia elétrica também é remota.

De acordo com informações da MSGás, o Estado tem três contratos de fornecimento de gás com a Petrobras. No primeiro, da termelétrica de Três Lagoas, há apenas distribuição da energia em nome da estatal. Como não existe compra e venda do gás entre a usina e a Petrobras, não há risco de interrupção no funcionamento.

O segundo contrato é entre a Petrobras e a Tractebel Energias S.A. da Termelétrica William Arjona. Pelo acordo, que está sendo discutido judicialmente, a estatal fornece gás à empresa para produção de energia elétrica. Na última decisão liminar, o juiz definiu que a Petrobras não é mais obrigada a fornecer o gás natural.

A princípio, a interrupção no funcionamento da termelétrica não coloca em risco o abastecimento de energia elétrica da Capital. A falta deve ser suprida pelo ramal Porto Primavera/Campo Grande, que está em funcionamento na estação Imbirussu desde o ano passado.

Postos de combustível

O terceiro contrato diz respeito ao fornecimento de gás natural para comércios, residências e postos de combustível. Segundo a MSGás, Mato Grosso do Sul está usando menos gás que o acordado e, por esse motivo, não haverá desabastecimento.

“Os contratos prevêem um volume de gás natural para ser consumido pelos contratantes. No Rio de Janeiro e em São Paulo, as empresas ultrapassaram esse volume, por isso está havendo racionamento. A Petrobras, então, está reduzindo a quantidade para o estabelecido em contrato. Como nós não estamos usando todo o nosso volume, podemos ficar tranqüilos. A população não precisa se preocupar. Não há risco de desabastecimento”, explicou o diretor técnico da MSGás.

O presidente da República ratificou o posicionamento da empresa sul-mato-grossense e o ampliou para nível nacional. "Vamos fazer o que precisa ser feito para garantir que o Brasil tenha tranqüilidade energética num futuro bastante longo. Quem tem carro a gás não corre risco", afirmou Lula.


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