Usada como estratégia a ferrovia que liga Três Lagoas e Corumbá tem uma margem prevista de R$ 2,2 bilhões para recuperar a malha e adequando assim os cruzamentos para a aquisição do material rodante. A emenda faz parte do projeto de R$ 6 bilhões para a Ferrovia Transamericana.
O recurso será concebido pela Rumo Logística, responsável pela concessão da Malha Oeste, da qual faz parte o trecho de ferrovia sul-mato-grossense. Para sair do papel, no entanto, a concessionária condiciona o projeto à prorrogação do prazo de concessão, que expira em sete anos.
Para o diretor executivo da Ferrovia Transamericana, Daniel Rossi, a obra da malha é um trecho que bate a margem de R$ 1,2 bilhão, além de mais R$ 1 bilhão de investimentos em material rodante, isso de Corumbá a Três Lagoas, para ele o projeto finalizado é para o trecho Santos (SP)-Corumbá (MS) e o investimento total é de R$ 6 bilhões, sendo aproximadamente R$ 3 bilhões em malha e R$ 3 bilhões.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, comentou da importância da retomada dos investimentos na ferrovia. Para ele a Bolívia é um grande exemplo, que terminou a pouco, a construção de uma ferrovia de 150 quilômetros, que liga Santa Cruz a Bulo Bulo, onde é localizada a fábrica de ureia, que vem possibilitando o trazer ureia de ferrovia de Bulo Bulo até a fronteira com Corumbá e, consequentemente, poderia trazer até Campo Grande e para o município de Três Lagoas.