Em meio à crise gerada pela greve dos caminhoneiros e a dificuldade de manter o abastecimento nos postos de combustíveis, trabalhadores reclamam do atraso na negociação da nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2018/19). De acordo com o Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Mato Grosso do Sul (Sinpospetro-MS), os salários estão defasados desde março. Já que a nova convenção não entrou em vigor, os donos de postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul não estão pagando seus funcionários com a correção da inflação, afirma a entidade que representa a categoria.
“Como em todos os anos, o Sinpetro-MS recebeu nossas reivindicações no início do ano, entre janeiro e fevereiro, para que tivessem tempo para analisar as reivindicações e discutir conosco. Este ano eles não sentaram uma vez sequer conosco”, informou O presidente do Sinpospetro/MS, José Hélio da Silva, por meio de nota da assessoria.
O Sinpospetro/MS garante também que o faturamento dos postos de combustíveis não caiu, nem mesmo agora, com a crise dos caminhoneiros e que tão logo volte à normalidade nas estradas, o consumo de combustíveis aumentará muito para compensar o tempo parado dos caminhões e veículos nas estradas.
Além disso, afirma o sindicato, o acordo salarial é feito com base nos 12 meses que antecederam o dia 1º de março, ou seja, anterior à crise gerada pela greve, lembra o sindicato. “Pelo contrário, os preços estavam elevados nas bombas e o faturamento foi grande, garante o Sinpospetro-MS, que espera contar com o bom senso dos empresários donos de postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul para fechar logo a CCT 2018/19 com não só a reposição das perdas para a inflação aos salários dos trabalhadores, bem como um aumento real sobre esses mesmos vencimentos”, afirma a entidade representante dos trabalhadores.
Sergio tiglea 10/07/2018
Os frentista estão dessepisionado por receber o salário menos que um coletor de lixo cadê o nosso salário a nossa categoria de classe trabalhista esta muito prejudicada .
Andreia silvestini 11/06/2018
Sou frentista nunca vi um atraso assim espero que os sindicato resolvam logo essa situação, pois o movimento em postos só aumenta estarei acompanhando
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