Após 21 dias fechada a fronteira da Bolívia com Corumbá reabriu nesta terça-feira (13). O bloqueio começou no dia 23 de outubro, em adesão à greve geral convocada pelo Comitê Cívico de Santa Cruz de la Sierra após a eleição presidencial, quando Evo Morales foi anunciado como vencedor, no primeiro turno, para o quarto mandato.
A ação gerou consequências não só para a Bolívia, segundo o site Diário Corumbaense, mas também para a economia de Corumbá. Cálculos da Associação Comercial e Industrial revelaram que o setor deixou de faturar cerca de R$ 300 mil por dia.
O desbloqueio é consequência da autoproclamação da senadora Janine Añez à presidência provisória da Bolívia, em ato oficial realizado na terça-feira. Ela era a próxima da linha sucessória depois da renúncia de Morales, do vice, Álvaro García Linera, da senadora Adriana Salvatierra e do deputado Victor Borda.
Motivo
O bloqueio aconteceu após denúncias de fraude no sistema de apuração, o que foi confirmado depois pela auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA), lideranças contrárias a Evo, bloquearam estradas, ferrovias e fecharam a fronteira das cidades de Arroyo Concepción, Puerto Quijarro e Puerto Suárez com Corumbá.