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Cotidiano Sexta-feira, 11 de Junho de 2010, 18:42 - A | A

Sexta-feira, 11 de Junho de 2010, 18h:42 - A | A

Ibama notifica empresas de MS por transporte impróprio de cargas perigosas

Jefferson Gonçalves - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais) finalizou hoje (11) a primeira etapa de fiscalização de cargas perigosas transportadas em Mato Grosso Do Sul. Durante os três dias de fiscalização, os fiscais notificaram 10 empresas por falta por falta de licenciamento das cargas e por falta de Cadastro Técnico Federal registrado no Ibama. A vistoria foi realizada na BR-262 em Corumbá, no Pedágio da Polícia Rodoviária Federal próxima a ponte do Rio Paraguai.

A maior parte das cargas fiscalizadas no pedágio foi de combustíveis vindos da Bolívia. Só uma das empresas recebeu uma notificação válida para mais de 10 carretas carregadas com combustível.

De acordo com o IBAMA, foram notificadas quatro carretas carregadas com carvão vegetal proveniente do Paraguai, todas com o DOF, Documento de Origem Florestal, porém sem o licenciamento exigido para este tipo de transporte. Ao todo foram abordados mais de 30 carregamentos de cargas perigosas.

A operação vai continuará em todo o Estado, principalmente nas rodovias federais e vias de saída para outros Estados. Serão realizadas operações surpresas nas BRs 267 em Bataguassu, saída para São Paulo, em Ponta Porã na BR 463, fronteira com o Paraguai. Em Aparecida do Taboado no sudeste do Estado a fiscalização será realizada na BR 158. Em Três Lagoas, na divisa com São Paulo, na BR 262. Em Sonora, na divisa com o Mato Grosso, na BR 163 e em Mundo Novo, no cone-sul do Estado, na BR 163.

Serão fiscalizadas principalmente cargas como combustíveis, explosivos, agrotóxicos, solventes e carvão. A lista de produtos perigosos do Ibama soma mais de 3000 produtos entre radiativos, inflamáveis, infectantes, corrosivos e tóxicos.

Só em Mato Grosso do Sul em 2010 foram registrados três acidentes. Dois deles por vazamento de amônia em frigoríficos em Campo Grande e um em Água Clara em janeiro deste ano com derramamento de mais de 55 mil litros de óleo diesel que vazaram para o solo com o tombamento de um vagão de carga da ferrovia que atravessa a região.
 

Por Jefferson Gonçalves - Capital News

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