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Cotidiano Sexta-feira, 27 de Maio de 2022, 09:10 - A | A

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Identificação

Jacarés do Bioparque Pantanal são chipados

Animas foram doados ao complexo e exibem beleza exótica

Laura Holsback com assessoria
Capital News

Divulgação/Governo MS

Jacarés do Bioparque Pantanal são chipados

Jacarés receberam atendimento de especialistas nesta quinta-feira.

Quatorze jacarés que vivem no Bioparque Pantanal, instalado nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, receberam a implantação de chips nesta quinta-feira. A marcação é para garantir o controle da saúde dos répteis.

 

De acordo com  médico-veterinário e responsável técnico do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Lucas Cazati, além da parte de biometria, a equipe realizou a avaliação física de cada animal. “Agora nós temos o histórico deles, todas as informações. Isso torna o seu RG até o final de sua vida”, explicou.

 

Os animais que chamam a atenção dos visitantes por sua beleza exótica são os Jacarés-do-Pantanal, de nome científico Caiman yacare. Eles foram doados para o complexo pela Caimasul, fazenda turística de criação de jacarés.

 

Ainda segundo Lucas, o processo de controle acontece em parques, zoológicos e instituições. Animais que saem do CRAS após atendimento, também são demarcados ao retornar para a natureza.

 

Com uma dieta estritamente carnívora, o Jacaré-do-Pantanal se alimenta no final da tarde e, ainda de acordo com Lucas, são jovens e podem viver por anos no complexo. “Eles vivem muito, ainda mais num ambiente preparado para eles, que não tem tanta briga na alimentação, é tranquilo. Se Deus quiser, vão viver décadas aqui”, pontuou.

 

Na ocasião, a sucuri-verde, batizada de “Gaby” também passou por avaliação médica. Ela foi pesada e alimentada. O processo acontece uma vez por mês, segundo o biólogo do CRAS Allyson Favero. “Como estamos na época do frio, verificamos se ela ganhou peso e identificamos que ela está ótima”, garantiu.

 

Considerada a maior serpente brasileira, a espécie ocupa um dos tanques do complexo e quando não está escondida, se exibe para os visitantes em câmera lenta. O animal que veio do Pará morava em um cativeiro após ser resgatado com ferimentos. 

 

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