A prefeita Adriane Lopes (Patriota) sancionou a Lei Complementar 457 e com isso Campo Grande passa a ter uma legislação mais rigorosa contra a compra de material reciclado, especialmente fiação elétrica, sem procedência conhecida, na maior parte das vezes, furtado da rede de energia elétrica e até em túmulo de cemitérios.
A nova lei impõe multa de R$ 10 mil (com correção anual pelo IPCA-E) e cassação do alvará de funcionamento das empresas, abrangendo as que na prática atuam como receptadoras de sucatas, peças usadas, cabos de fio de cobre, placas de sinalização, portas de túmulos feitos de cobre, bronze, dentre outros itens produto de roubo ou furto. Em caso de cassação do alvará, os sócios das empresas ficarão impedidos de atuar nestes segmentos por 10 anos.
De acordo com o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, essa medida tem como objetivo inibir os furtos de cabos de energia, o que além da falta de energia, causa prejuízo financeiro. Só nos últimos três anos foram gastos R$1 milhão na reposição.