Ferrovia Malha Oeste, que liga Corumbá a São Paulo, está operando ainda que de forma tímida, escoando principalmente minério de ferro na região de Corumbá e ainda trazendo vergalhões de ferro de São Paulo para o Mato Grosso do Sul.
“Estamos fazendo estudos para a relicitação da Malha Oeste para que uma nova empresa consiga a concessão do trecho. A meta é que a nova concessionária faça a revitalização de dormentes, troca de trilhos, para que se possa escoar minérios, com toda estrutura, além de outros produtos”, destacou o titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) Jaime Verruck.
O secretário ainda relembrou a importância da reativação da malha Oeste para promover o desenvolvimento do Estado. “Queremos promover este grande eixo de desenvolvimento dentro de MS, saindo de Campo Grande até Três Lagoas e até São Paulo”, enfatizou via assessoria, lembrando que pela ferrovia poderia ainda ser escoada a produção de celulose da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo.
Malha Oeste também pode ser requerida por empresas privadas, assim como ocorre com a Suzano que vai reativar 235 km saindo de Ribas do Rio Pardo a Inocência, para transporte de celulose.
Estes investimentos ajudam a reativar a Malha Oeste, que tem mais de mil quilômetros ligando Corumbá (MS) a Mairinque (SP). Isto é possível graças a Medida Provisória nº 1.065 de 2021 que permite a exploração privada de ferrovias por meio de autorização amplia as possibilidades de reativação da malha ferroviária de Mato Grosso do Sul.