Mato Grosso do Sul registrou 7.054 novos empregos com carteira de trabalho assinada no mês de fevereiro, conforme mostra o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), órgão vinculado ao Ministério da Economia. É mais que o dobro do total de vagas abertas em janeiro (3.609) e mostra uma recuperação surpreendente da economia sul-mato-grossense, que acumula 10.663 novos empregos gerados somente neste ano. “A geração de empregos em Mato Grosso do Sul está com saldo e números positivos no Caged. Isto é o fruto do trabalho de todos. Da iniciativa privada e das ações do governo estadual, que sempre em conjunto visam ampliar as vagas de trabalho e assim trazer desenvolvimento ao Estado”, destacou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Setor com melhor desempenho foi o de Serviços, com 3.233 novas vagas, seguido pelo Comércio com 1.652 novas vagas. Em todos os setores houve resultados positivos. A Indústria gerou 1.086 novos empregos, a Agropecuária 767 e a Construção 663. Esses dados foram compilados pela equipe econômica da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), com base nas informações fornecidas pelo Caged.
Ainda conforme o balanço a Administração Pública e Serviço de Informação e Comunicação foram os principais subsetores, respondendo por 1.055 e 1026 vagas, respectivamente. Em grande parte, esse movimento de contratações na Administração Pública ocorre por conta das contratações de professores temporários no início do ano letivo, com 790 novas vagas, e na saúde, com 268 novas vagas.
Com relação aos Serviços de Informação e Comunicação, os destaques são o subsetor de Atividades Administrativas e Complementares, com 553 nova vagas e pelas Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas, com a geração de 339 novas vagas.
Em nível nacional foram geradas 401.639 vagas, sendo: serviços, com a criação de 173.547 postos; indústria geral, que criou 93.621 novos empregos, concentrados na indústria de transformação; comércio, mais 68.051 postos de trabalho gerados; construção, saldo positivo de 43.469 postos; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que registrou 23.055 novos trabalhadores.
Azambuja ressaltou que a geração de empregos sempre foi prioridade e meta da sua gestão, com ações, medidas e programas que pudessem fomentar a abertura de novas vagas de trabalho, para assim contribuir com o aumento de renda da população e crescimento da economia.