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Meio Ambiente Domingo, 07 de Julho de 2024, 16:13 - A | A

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Mato Grosso do Sul

Conheça os pontos críticos de combate a incêndio no Pantanal

Trabalho está sendo realizado em conjunto nas áreas afetadas

Layane Costa
Capital News

A batalha contra os incêndios florestais que atingem o Pantanal sul-mato-grossense continua em seu 95º dia. O trabalho segue sendo realizado em parceria com forças federais, como brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e Forças Armadas.

A condição climática adversa segue sendo uma dificuldade para os bombeiros em combater as chamas. Os fortes ventos, que mudam de direção, têm dificultado significativamente as operações.

As rajadas superior a 30 quilômetros contribuem para a reignição de chamas em áreas que já foram afetadas. Não há ainda uma perspectiva de melhora meteorológica nos próximos dias, conforme aponta a previsão do tempo.

Pontos críticos

No norte de Corumbá, na região do Porto Sucuri e Paraguai Mirim, as equipes conseguiram controlar todos os focos ativos, concentrando-se agora em ações de rescaldo e monitoramento contínuo. Mas, áreas como Pantanal do Nabileque e Nhecolândia, ao sudeste da cidade, enfrentam ventos e vegetação densa.

Atualmente o foco mais preocupante está próximo ao Buraco das Piranhas, na região do município de Miranda, onde três pontos ativos têm desafiado os esforços de contenção. O trabalho noturno proporcionou progresso, mas a situação continua delicada.

Atuam na região aeronaves Air Tractor e a KC-390, além de helicópteros da frota da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (GPA). Esses instrumentos auxiliam no reconhecimento, monitoramento e resfriamento dos pontos quentes. O trabalho se concentram em linhas de proteção avançadas para evitar que as chamas se aproximem das áreas compreendida pelo Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.

Já a sudeste de Corumbá, na região do Rio Abobral, existem dois focos ativos que estão sendo monitorados pelas equipes presentes no local. Após sobrevoo do helicóptero da Marinha, foram verificados pontos de fumaça dentro da área queimada nessa região, além do foco ilhado entre o rio Paraguai e a área queimada, que já havia sido identificado anteriormente.

Vigilância, monitoramento e controle dos pontos de calor presentes nessas áreas a fim de evitar reignição das chamas segue sendo realizado.

Cerca de 92 bombeiros militares sul-mato-grossense estão envolvidos diretamente no combate ao fogo, apoiados por 64 militares da Força Nacional, além de agentes do Ibama, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.

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