Divulgação/Governo de MS
Incêndio na Serra do Amolar
Após cerca de dez dias, o incêndio na região da Serra do Amolar, foi controlado, agora as equipes de brigadistas do Instituto do Homem Pantaneiro (IHP) e do Corpo de Bombeiros continuam no local para realizarem o monitoramento e rescaldo. Ao todo, a área destruída pelo incêndio ultrapassou 4 mil hectares.
Para combater as chamas, a operação contou com esforço extra e apoio aéreo e fluvial. Teve empenho da aeronave 'air tractor', que conseguiu lançar águas em locais onde os bombeiros em solo não conseguiam acessar.
O tenente Alexandre Araújo, engenheiro ambiental do Corpo de Bombeiros, explicou que desde o dia 29 de janeiro, quando os militares foram acionados, a ação contou com o trabalho de 18 bombeiros. “Os primeiros deles chegaram ao local via embarcação, demoraram mais de cinco horas desde Corumbá até acessar os pontos do incêndio”.
Após o reconhecimento da área, os bombeiros confirmaram que o acesso aos pontos do incêndio seria possível apenas por meio aéreo. “Só via aeronave de asa fixa (avião) e rotativa (helicóptero), para lançar água e colocar os militares nos locais estratégicos, uma vez que o terreno era alagado, solo de turfa (material orgânico em decomposição) e de difícil deslocamento terrestre”, disse o tenente Alexandre.
“Nosso estado tem essa particularidade dos incêndios florestais. Nos últimos anos a gente tem acompanhando severas temporadas e o investimento do Governo do Estado tem sido maciço nesta área. Recentemente nós adquirimos duas aeronaves de combate a incêndio que são os nossos ‘air tractors’, de suma importância. A gente posiciona nossas guarnições no solo, onde é realizado o combate, e o avião faz o lançamento de água, o que facilita e efetiva muito a ação”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado.
Visando na recuperação da área, o Recanto Ecológico Rio da Prata, em Jardim doo 580 mudas de plantas frutíferas, sendo amora, mamão, pinha, laranja, caipira, araçá e tamarindo, que serão plantadas na região da Serra do Amolar. As mudas foram produzidas na RPPN Cabeceiras do Prata, na região de Jardim.
Atuação Polícia Militar Ambiental
Após alguns levantamentos da origem do incêndio, Policiais Militares Ambientais de Corumbá, que trabalham na operação Prolepse de prevenção aos incêndios, autuaram na última sexta-feira (2), um empresário, pelo incêndio. A PMA identificou o autor através de levantamentos técnicos, sistema de Georreferenciamento, o ponto de ignição do incêndio, e correspondia ao empreendimento do empresário.
Além disso, pelas análises de imagens de satélites, foi constatado que o incêndio teve início no dia 27 de janeiro. O homem foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 9.672.525.
Divulgação/IHP
Doação de mudas
