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Meio Ambiente Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2023, 08:18 - A | A

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Incêndios

Militares utilizam a tecnologia para combater incêndios florestais no Pantanal

Atualmente as equipes atuam em três áreas que estão em alerta

Layane Costa
Capital News

CBMMS/CPA

Militares utilizam a tecnologia para combater incêndios florestais no Pantanal

Uso da tecnologia vem contribuindo para as ações de monitoramento

Para combater e controlar os incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) atua em três áreas do Pantanal. As equipes estão em alerta nas regiões de Aquidauana, Paiaguás e Porto São Pedro (Rede Amolar), onde ainda existem chamas ativas.

O trabalho é realizado por 32 bombeiros que contam com o apoio da tecnologia e de todo o aparato fornecido pelo governo do Estado para contribuir com o sucesso das missões em relação à extinção do fogo e preservação do bioma.

A atuação planejada e organizada do Corpo de Bombeiros, que desenvolve importante trabalho nas ações de controle e combate a incêndios florestais em todo o Estado, tem o apoio de diversas tecnologias que contribuíram para a pronta resposta e efetiva extinção de focos no Pantanal.

“Mato Grosso do Sul é exemplo de resposta e tecnologia aplicada, com disponibilidade de equipamentos, treinamento e atuação dos bombeiros. E tudo já está empenhado para o ano que vem. É muito melhor do que foi disponibilizado em 2020, que foi um aprendizado para todos”, disse o presidente da SOS Pantanal, Alexandre Bossi.

Durante a Operação Pantanal, que iniciou-se em julho, as aeronaves específicas foram disponibilizadas em diversas ocasiões, para apoiar o trabalho de combate às chamas, duas delas 'ai tractor' que transportam até 3 mil litros de água para áreas de difícil acesso.

CBMMS/CPA

Militares utilizam a tecnologia para combater incêndios florestais no Pantanal

Trabalho é realizado por 32 bombeiros

“Mesmo com as chuvas, quando passa alguns dias sem precipitação, vem risco de incêndio. É o que está acontecendo agora, desde a semana passada estamos atuando em incêndios no Pantanal. Quando diminui as chuvas, aumenta o risco de fogo, devido a biomassa acumulada. Por isso, mesmo com o início do período de chuvas, o combate continua”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado, e coordenadora da Operação Pantanal 2023.

Além disso, a dificuldade de acesso aos locais em chamas, dificulta as ações de combate. “Estamos em missão de combate a incêndio florestal, saímos de Coxim às 4h da manhã e rodamos 250 km dentro do Pantanal para ir até o foco. A dificuldade de deslocamento é muito grande, a gente anda em média de 20 a 25km/h”, disse o capitão Silveira, do Corpo de Bombeiros.

Apoio

O uso da tecnologia vem contribuindo para as ações de monitoramento e preservação do Pantanal e dos outros biomas presentes em Mato Grosso do Sul, alinhado ao trabalho desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros do Estado no combate aos incêndios florestais.

Com drones, equipamentos de proteção individual específicos para garantir segurança, monitoramento via satélite com uso de plataformas da Nasa, Polícia Federal, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), além de tecnologia de navegação, dados e inteligência artificial, a atuação dos bombeiros é cada vez mais específica e qualificada para evitar e mitigar os danos causados pelos incêndios florestais.

“Nós trabalhamos as questões de combate a incêndios florestais o ano inteiro. Porém, intensificamos as atividades no período de resposta. E este ano a Operação Pantanal tinha previsão de ser encerrada no dia 23 de novembro, porém as condições atmosféricas nos fizeram estender o final da operação”, disse a tenente-coronel Tatiane.

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