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Meio Ambiente Sábado, 26 de Abril de 2025, 08:09 - A | A

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Entenda o caso

Veja como vão determinar se onça engoliu caseiro no Pantanal

Exames periciais e coleta de material biológico ajudarão a esclarecer se o animal foi responsável pela morte de Jorge Ávalo

Viviane Freitas
Capital News

A morte trágica do caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, atacado por uma onça-pintada na região isolada de Touro Morto, no Mato Grosso do Sul, na última segunda-feira (21), gerou um intenso trabalho de investigação para determinar os detalhes do ataque, incluindo a possibilidade de o homem ter sido engolido pelo animal.

As autoridades seguem realizando uma série de exames periciais para esclarecer o caso, incluindo a coleta de material biológico da onça, como fezes, a fim de verificar a presença de material genético de Jorge. A onça-pintada macho foi capturada na madrugada de quinta-feira (24), na mesma propriedade onde ocorreu o incidente. O animal está sendo analisado no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) de Campo Grande, onde passará por exames veterinários detalhados.

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Jorge Ávalo, de 60 anos

A Polícia Militar Ambiental (PMA) encontrou vestígios de sangue e pegadas de um animal de grande porte próximos ao corpo de Jorge, o que levou à conclusão de que ele foi arrastado pela onça por mais de 50 metros antes que o corpo fosse localizado, a cerca de 280 metros do rancho. Imagens das câmeras de segurança da fazenda também foram enviadas para perícia, com o intuito de fornecer mais informações sobre os movimentos da onça e a dinâmica do ataque.

Além da coleta de fezes, outros procedimentos estão sendo realizados para tentar identificar se a onça capturada é realmente a responsável pela morte de Jorge. Contudo, as autoridades alertam que a presença de material genético da vítima não confirma, de maneira definitiva, que a onça foi a responsável pelo ataque, pois outros animais podem ter tido acesso ao corpo.

• Saiba mais sobre o caso Jorge Avalo - Morto por Onça-pintada

O comportamento do animal capturado está sendo monitorado para detectar qualquer anormalidade, como sinais de doenças ou distúrbios que possam ter influenciado seu comportamento agressivo. Enquanto isso, a investigação segue com a análise de todos os elementos disponíveis, incluindo as evidências físicas e as imagens das câmeras, para esclarecer completamente o caso.

Álbum de fotos

Saul Schramm/Secom

Após ataque atípico e captura no Pantanal, onça-pintada chega ao CRAS e passa por exames

Saul Schramm/Secom

Após ataque atípico e captura no Pantanal, onça-pintada chega ao CRAS e passa por exames

Saul Schramm/Secom

Após ataque atípico e captura no Pantanal, onça-pintada chega ao CRAS e passa por exames

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