O projeto de desassoreamento do lago de contenção do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, atingiu 80% de execução e já apresenta resultados positivos no ecossistema. O retorno de peixes e a presença de animais como capivaras, biguás e garças indicam uma recuperação ambiental visível.
Coordenado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), o projeto visa preservar o equilíbrio ecológico do parque, evitando que sedimentos comprometam a qualidade da água e a funcionalidade do lago principal. A remoção de sedimentos é realizada com escavadeiras hidráulicas, draga especializada e caminhões, já contabilizando 1.400 viagens.
O custo do projeto é de R$ 611 mil, com recursos de compensações ambientais, e é fundamental para reduzir o risco de alagamentos e prevenir o assoreamento do lago. A previsão é concluir as obras em até 90 dias, dependendo das condições climáticas.
Medidas preventivas também foram adotadas nos córregos Reveilleau e Manoel Português, que deságuam no lago. No Córrego Reveilleau, um piscinão foi construído para reter sedimentos e águas das chuvas. Já no Córrego Manoel Português, o Governo do Estado executou obras de drenagem e reflorestamento para estabilizar o solo e prevenir erosão.
O Imasul supervisiona rigorosamente o projeto para garantir o cumprimento das normas ambientais, além de garantir a disposição adequada dos sedimentos. O Parque das Nações Indígenas, com 116 hectares, continua aberto ao público, oferecendo lazer e promovendo a cultura indígena.