Uma píton albina fêmea, com 2,5 metros de comprimento, será a mais nova residente do Bioparque Pantanal, o maior circuito de aquários de água doce do mundo. O animal foi resgatado pela Polícia Militar Ambiental de um circo em Amambai, onde era utilizado como atração até 2023. Devido à perda das suas defesas naturais e por ser uma espécie exótica, a serpente não pode ser devolvida à natureza, mas terá um importante papel na educação ambiental do Bioparque, atendendo tanto estudantes quanto o público em geral.
A diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, destaca o papel do local na educação ambiental e conservação da biodiversidade. As serpentes, segundo ela, despertam grande curiosidade e desempenham um papel essencial na preservação ambiental e no controle populacional de outras espécies. A píton será uma das atrações, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de aprender sobre a fauna exótica e a importância de sua preservação.
A espécie Python bivittatus, originária da Ásia, é uma das maiores serpentes do mundo, podendo atingir até 8 metros de comprimento. A píton do Bioparque tem 3 anos de idade e pode viver até 30 anos. Para garantir o bem-estar do animal, um recinto especial foi criado, seguindo as normas do IBAMA, com um ambiente que simula suas condições naturais, incluindo substrato, plantas, aquecedor e umidificador.
Para comemorar sua chegada, o Bioparque Pantanal convidou o público a participar de uma votação em sua página oficial no Instagram para escolher o nome da serpente. As opções são inspiradas em personagens da literatura brasileira: Capitu, Iracema e Paraguaçu. A enquete estará disponível no próximo domingo para que todos possam contribuir para a escolha do nome da nova moradora do Bioparque.