A cota zero é uma referência histórica que marca um ponto crítico de profundidade, mas isso não significa ausência total de água. O Rio Paraguai não está completamente seco e os técnicos do Imasul explicam que em Ladário, o rio mantém aproximadamente 5 metros de profundidade devido às características geológicas da região, que criam um canal natural no leito. Este canal preserva um volume de água suficiente para garantir um nível mínimo de navegabilidade, mesmo em tempos de seca extrema.
"O baixo nível do Rio Paraguai impacta diretamente a vida das comunidades e das atividades econômicas, como turismo e pesca. O Imasul está mobilizado para acompanhar a situação de perto e repassar informações precisas", disse André Borges, diretor-presidente do Imasul.
Quando o nível fica abaixo desse ponto, o rio ainda possui profundidades variadas ao longo de seu curso, o que permite a manutenção de algumas atividades essenciais, como o abastecimento e o transporte fluvial. A queda no nível do Rio Paraguai tem implicações diretas para a economia e para o meio ambiente. O turismo e a pesca, atividades econômicas essenciais para a região, já sofrem com as consequências da redução no volume de água. Além disso, comunidades ribeirinhas enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento de água e manter suas atividades de subsistência.
Serviço
Para mais informações sobre o nível do Rio Paraguai e de outros pontos monitorados, o Imasul disponibiliza um Boletim Diário atualizado em sua página, com dados de 14 pontos de monitoramento em Mato Grosso do Sul. Acompanhe as atualizações na Sala de Situação - Imasul.