O nascimento de crianças não registradas no próprio ano da ocorrência ou até o fim do 1º trimestre do ano subsequente, estatisticamente é definida como sub-registro. Historicamente, Mato Grosso do Sul tem ficado, ao longo dos anos, entre os estados brasileiros com menor incidência da falta de registro de crianças, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE.
Em 2007, nasceram 35.899 crianças no Estado, sendo 18.418 crianças do sexo masculino e 17.481 do sexo feminino. Os Estados com maiores percentuais de crianças nascidas e não registradas são: 1º, Roraima, com 40,1%; 2º, Piauí, com 33,5%; 3º, Amapá, com 33,3%; 4º, Alagoas, com 30,3%; e 5º, Bahia, com 24,5%.
No país o percentual de sub-registros em 2007, era de 12,2%, acima do percentual de Mato Grosso do Sul – 10,6%.
A maioria dos nascimentos ocorridos em 2007, em Mato Grosso do Sul tinham como mães, jovens entre 15 e 24 anos – 52%.
A informação sobre a idade da mãe na ocasião do parto tem relevância para compreender a dinâmica da fecundidade no Brasil. O padrão de fecundidade no Brasil até a década de 1970 era tardio, com concentração nos grupos etários de 25 a 29 anos e de 30 a 34 anos. A partir de 1980 passou a ser tipicamente jovem, com maior fecundidade entre as mulheres de 20 a 24 anos. (Dados do IBGE)