Novos parquímetros estão sendo instalados na região central de Campo Grande. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura a expansão do serviço já estava prevista no projeto firmado entre a prefeitura e a Flexpark, sendo que a intenção é fechar o quadrilátero central entre as ruas Pedro Celestino até a Calógeras e da 26 de Agosto até a Antônio Maria Coelho.
O novo local onde o parquímetro começa a funcionar a partir de amanhã é na Pedro Celestino, entre as ruas Antônio Maria Coelho e Afonso Pena – da Barão do Rio Branco até a 26 de Agosto já havia parquímetro.
Hoje o preço pago pela hora estacionada é de R$ 1,30 e agora, com a colocação de novos aparelhos, há muita gente reclamando do serviço.
A aposentada Tereza dos Anjos de 56 anos freqüenta a igreja São José, que fica na Pedro Celestino, todos os dias, das 6 horas às 9 horas e logo depois segue para a academia, que fica na mesma rua. Seu carro fica estacionado na avenida das seis da manhã até por volta das 11 horas.
“Não sei o que vou fazer agora, porque venho pra cá todos os dias e vou gastar cerca de R$ 4 todos os dias. Não sei o que vai acontecer e não sei onde vou deixar meu carro. Estacionamento particular também é caro. Pra mim é um desrespeito encher a cidade com esse parquímetro”, afirma a aposentada, que diz que pelo menos em frente da igreja não se deveria colocar os equipamentos.
A comerciante Kleyzer Cardoso, 34, tem uma loja quase de esquina com a Dom Aquino e comenta que não gostou nada da colocação dos aparelhos. “Tenho um estacionamento privativo aqui na frente e agora as pessoas vêem e param o carro aqui na frete e nem são meus clientes, que perdem a vaga. Eu achei horrível porque meus clientes têm que estacionar longe para vir comprar aqui”, detalha.
No entanto, há quem goste da medida, como é o caso do comerciante Jesus Breno, de 21 anos. “Muitas pessoas vinham e estacionavam aqui na frente tirando a vaga dos meus clientes. Agora com o parquímetro só vai estacionar quem quiser entrar aqui e gente que não vai comprar vai ter que parar em outro lugar”, destaca Breno, que não possui em sua loja estacionamento privativo, sendo que seus clientes utilizam a rua para estacionar.
