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Cotidiano Segunda-feira, 07 de Março de 2016, 15:58 - A | A

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Aumento

Preço da Cesta Básica em Campo Grande sobe em fevereiro

Alface, óleo e feijão puxam alta no mês de fevereiro no custo da Cesta Básica Alimentar em Campo Grande

Myllena de Luca
Capital News

Deurico/Capital News

Foto ilustrativa de tomate, hortifruti

Cesta sobe em fevereiro

O custo da Cesta Básica Alimentar subiu 3,32% em Campo Grande no mês de fevereiro comparado a janeiro. De R$ 375,04, a cesta aumentou para R$ 387,50 num período de 30 dias. Em relação ao acumulado dos últimos 12 meses, o custo dos produtos sofreu elevação de 15%. Os dados foram divulgados na sexta-feira (4) pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico.


A Semade realiza, todo o mês, a pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos comerciais de Campo Grande, apura o índice de oscilações dos custos tanto da Cesta Básica Alimentar Individual quanto Familiar.


Dos 15 produtos pesquisados 12 tiveram alta nos preços, com destaque para: alface 13,10%; óleo 8,60%; feijão 7,51%; açúcar 5,45%; macarrão 2,90%; margarina 2,48%; arroz 2,29%; laranja 1,62% e batata 1,62%. Registrou queda de preço: leite 0,43%. Pão francês e sal mantiveram seu preço inalterado.


De acordo com a pesquisa, a alface, está com sua oferta restrita no mercado interno. Isso se deve às chuvas intensas que ocorreram em fevereiro e impediram que os produtores preparassem a terra para o transplantio. As lavouras sofreram perdas nas lavouras contribuindo para a alta do preço.


Pelo segundo mês o leite registrou queda. O preço foi influenciado pelo volume das chuvas no período – o que aumentou a pastagem e com isso a produção de leite, elevando sua oferta no mercado interno e, em consequência, assinalou queda de preço de 0,43%.


Os produtos que apresentaram maiores altas nos preços foram: batata, açúcar, laranja, tomate e óleo, isto nos últimos seis meses. Em contrapartida, no mesmo período, o leite registrou queda de preço.


Peso no orçamento – Ao confrontar o custo da Cesta Básica Alimentar com a renda mensal, a equipe de analistas técnicos da Semade concluiu que o trabalhador que recebeu um salário mínimo equivalente a R$ 880,00 comprometeu 44,03% da sua renda na compra da Cesta Alimentar. Já no mês anterior (janeiro), comprometeu 42,62%.


Segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, “o relatório da Cesta Básica, divulgado mensalmente pela Semade, é um dos indicadores econômicos de referência colocados à disposição pela secretaria e auxilia no trabalho da imprensa, universidades e outras entidades.”

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