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Cotidiano Sexta-feira, 02 de Outubro de 2020, 12:54 - A | A

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Presidente da Fiems diz que prorrogação de parcelas do FCO veio no momento certo

Segundo Longen essa prorrogação acaba funcionando como um capital de giro

Laryssa Maier
Capital News

Sistema Fiems

Presidente da Fiems, Sérgio Longen

Presidente da Fiems, Sérgio Longen

 

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, considera que veio no momento certo a decisão do Banco do Brasil de prorrogar para janeiro de 2021 o pagamento das parcelas referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2020 dos contratos do FCO Empresarial. “Essa prorrogação das parcelas é um trabalho em conjunto da Diretoria da Fiems, da Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e da Superintendência do Banco do Brasil no Estado”, informou.

 

Segundo Sérgio Longen, ele conversou pessoalmente com o secretário estadual Jaime Verruck, titular da Semagro, e com o superintendente do BB, Sandro Grando, para mostrar que, apesar de alguns segmentos do setor industrial já terem melhorado suas condições financeiras, outros ainda estão passando por dificuldades. “Por isso, entendemos que, como nem todas as indústrias estão em condições financeiras satisfatórias, seria melhor prorrogar o pagamento desses três meses, o que, na prática, será uma grande ajuda para esses empresários que ainda estão em recuperação devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19)”, destacou.

 

Na prática, conforme o líder industrial, essa prorrogação acaba funcionando como um capital de giro para as empresas. “Temos de comemorar porque o FCO Empresarial vem fazendo a diferença em Mato Grosso do Sul ao contribuir com o desenvolvimento do setor industrial do Estado. O não pagamento neste momento dessas três parcelas vão impactar positivamente no caixa das empresas neste fim de ano”, assegurou, referindo-se às despensas do fim de ano.

 

De acordo com assessoria, Sérgio Longen ressalta que, no próximo mês de novembro, o empresário já tem o 13º salário dos funcionários para pagar e muitas empresas estavam preocupadas com isso. “Alguns investimentos que seriam feitos estavam suspensos e, agora, poderão ser retomados com essa prorrogação do pagamento dessas três parcelas. Os indicadores industriais estão demonstrando a recuperação do setor e essa ajuda do Banco do Brasil vem no momento certo para ajudar na recuperação da nossa economia”, reforçou.

 

Para o secretário estadual Jaime Verruck, que é presidente do CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), o Banco Central já tinha autorizado a prorrogação do pagamento desses contratos para até o mês de dezembro e permitiu a cada instituição financeira fazer o seu regramento. “O Banco do Brasil prorrogou inicialmente por dois meses, estendeu por mais dois e, agora, após as solicitações do CEIF e Fiems, decidiu por prorrogar também as parcelas de outubro, novembro e dezembro”, completou.

 

Já o superintendente do Banco do Brasil no Estado, Sandro Grando, acrescenta que essas parcelas serão prorrogadas e diluídas nas parcelas remanescentes a partir de janeiro de 2021. “Isso significa que o empresário poderá deixar de pagar as parcelas durantes os meses de outubro, novembro e dezembro, mas terá parcelas um pouco mais altas nos meses seguintes, porque o prazo final de quitação do financiamento não será alterado. Acreditamos que essa é uma excelente medida, porque ela dá a possibilidade para o empresário tomar a decisão baseado no seu fluxo e na sua organização”, informou.

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